terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

"PRESIDENTE DILMA ROUSSEF, A SURPREENDIDA", EDITORIAL DO ESTADÃO.

A presidente Dilma Rousseff parece ter cada vez menos controle sobre o governo, a julgar pela frequência com que se mostra surpreendida pelos acontecimentos relativos à sua administração. 
A extensa lista de episódios, que vão do anedótico ao grave, serve apenas para confirmar a crescente sensação de desgoverno no Planalto. 
Mesmo com todo o poder e o aparato de inteligência de que dispõe, Dilma, cujo isolamento já se tornou proverbial, parece saber cada vez menos sobre o que passa à sua volta, com evidente prejuízo para a tomada de decisões.
O caso mais recente foi sua reação diante do resultado da última pesquisa do Datafolha sobre sua popularidade. O governo já esperava uma aprovação menor, num momento em que medidas de ajuste fiscal se combinam com um noticiário negativo sobre a corrupção na Petrobrás. 
Mas, no mundo da fantasia em que vive, a presidente imaginava que seria uma queda administrável, como a verificada durante as manifestações de junho de 2013. No entanto, a realidade se impôs, e ela ficou sabendo – para seu espanto, segundo comentaram seus assessores – que a maioria dos brasileiros finalmente se convenceu de sua inépcia e, pior, parece suspeitar cada vez mais de sua honestidade.
Outra surpresa manifestada recentemente nos corredores da Presidência foi com o tamanho da derrota na eleição para a presidência da Câmara. Os mais de 260 votos contrários à orientação do governo foram um choque para Dilma, pois ela, baseada em sabe-se lá qual avaliação, imaginava poder dobrar ou pelo menos enfraquecer o PMDB no Congresso – um erro de proporções ainda desconhecidas. 
Ficou claro, se ainda restava alguma dúvida, que Dilma não tem nenhuma habilidade política e que, ao cercar-se de sabujos que só dizem o que ela quer ouvir, potencializou a ocorrência de erros como esse.
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