sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
O PT NÃO É UM PARTIDO POLITICO - É SIM UM BANDO DE ASSASSINOS CORRUPTOS E LADRÕES QUE QUEREM PERMANECER NO PODER A QUALQUER CUSTO.
JORNAL DOS MUNICÍPIOS - NATAL/RN.: O PT NÃO É UM PARTIDO POLITICO - É SIM UM BANDO DE...: Golpe na Lava Jato: Tática é culpar dirigentes de empreiteiras, para poupar políticos que chefiavam roubos Edição do Alerta Total – ...
O PT NÃO É UM PARTIDO POLITICO - É SIM UM BANDO DE ASSASSINOS CORRUPTOS E LADRÕES QUE QUEREM PERMANECER NO PODER A QUALQUER CUSTO.
Golpe na Lava Jato: Tática é culpar dirigentes de empreiteiras, para poupar políticos que chefiavam roubos
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O desgoverno Dilma Rousseff fechou uma tática padrão para impedir que os processos da Operação Lava Jato atinjam o núcleo da organização política criminosa que, efetivamente, usou o esquema de corrupção com as empreiteiras, na Petrobras e outras estatais ainda não reveladas, para financiar um projeto espúrio de perpetuação no poder.
A ordem que vem sendo transmitida, a partir do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, a advogados de empreiteiras é que seus dirigentes não celebrem, de jeito nenhum, acordos de "colaboração premiada" com o Ministério Público e a Justiça Federal. Em contrapartida, as empresas acusadas serão aliviadas nos futuros acordos de leniência a serem firmados entre a administração pública e as pessoas jurídicas que se admitirem "infratoras".
Essa é a Piada Expressa descaradamente montada para secar a fonte de terror político da Lava Jato. O mafioso esquema de politicagem tupiniquim prepara mais uma dose cavalar de impunidade, fazendo toda a roubalheira ter compensado, com a riqueza inexplicável e injustificável de políticos corruptos que vão se perpetuando no poder. E pode contar com o apoio do PMDB - partido eternamente governista.
Se depender do desgoverno e seus comparsas, as punições da Lava Jato vão se limitar às condenações que devem ser impostas, com mão de ferro, pelo juiz Sérgio Fernando Moro, na 13a Vara Federal de Curitiba. Tudo que for julgável na segunda turma do Superior Tribunal Federal ou no âmbito do Superior Tribunal de Justiça vai gerar uma impunidade pelo longo e previsível trâmite. Veremos um repeteco do Mensalão, no qual a maioria esmagadora dos políticos está tecnicamente solta, no regime de "prisão domiciliar" para brasileiro ver. Os golpes (supremo ou superior) na Lava Jato são previsíveis, e já estão programados. Os honestos e éticos que morram de tanto chorar...
A mais recente piada produzida pelos nazicomunopetralhas de Bruzundanga é a suposta ameaça de morte contra o Procurador-Geral de Justiça, Rodrigo Janot. Realmente, tal "ameaça" é de matar de rir. Mais engraçado é que se divulgou que Janot foi informado da ameaça em uma reunião sigilosa com o ministro da Justiça, aquele mesmo José Eduardo Cardozo que, também para nos assassinar de rir, promoveu reuniões, nada sigilosas, com advogados de empreiteiros. Fica no ar a constatação de que o blindadíssimo Chefão Lula, antes de soltar o exército do Stédile contra nós, resolveu comandar um invencível exército de humoristas para transformar a versão jornalística dos fatos em uma piada totalmente sem graça - e desgraçada. O Palhasso do Planalto é canalha por 13 x 13!
A piada foi tão cavalar que nem jumento consegue rir dela. A máquina de desinformação nazicomunopetralha teve a coragem jogar no ar a piada de que Cardozo se reuniu com Janot, fora da agenda prevista, para uma reunião em que o Procurador-Geral convidou o Ministro da Justiça " para discutir um projeto de lei que cria um órgão para facilitar o combate à corrupção, com a participação do Executivo". Para nos matar de vez de tanto rir, ainda fomos obrigados a ouvir o Cardozo encenar um argumento que ficaria justo e perfeito na boca do Imortal Mussum: "Isso se encaixa exatamente com a orientação da presidente Dilma Rousseff".
A Piada está pronta no País da Piada Pronta (royalties para o José Simão). Não importa mais que político Janot vai denunciar. O desgoverno e sua tropa de choque do PMDB mantém o casamento de fachada e vão trabalhar pela contenção máxima dos efeitos colaterais. A tática defensiva já está manjadíssima, e só cai nela quem for otário: joga-se toda a culpa nos dirigentes das empreiteiras, aplicam-se multas, mantêm-se os negócios, refundam-se construtoras e, acima de tudo, poupam-se os verdadeiros responsáveis pelo projeto que usava e abusava da corrupção institucionalizada para financiar um projeto político de perpetuação no poder, ao mesmo tempo em que enriquece, ilicitamente, políticos, seus familiares e "laranjas" que a impunidade sistêmica no Brasil impede de serem alcançados pelo bracinho esquálido do judiciário tupiniquim.
A reunião do poderoso Eduardo Cunha com um diretor da Odebrecht no Hotel George V, em Paris, durante o carnaval, divulgada ontem com exclusividade pelo Alerta Total, é um sinal de que o desgoverno, a base aliada e suas principais fontes de financiamento estão se acertando direitinho para evitar qualquer "juízo final". Eles fingem que se matam, teatralizam que se odeiam, de vez em quando promovem traições entre si, mas, no final das contas, sempre mamam na mesma teta de ouro: a da vaca gorda estatal capimunista.
Assim, a previsão mais concreta é: Dilma Rousseff só cai se morrer ou pedir para sair (o que não fará, porque seu chefão Lula não deixará). Lula, idem, continuará blindado como sempre, rindo da cara de todos... Este quadro crítico só se altera por acidente histórico. A ironia é que Lula, o grande líder que sabia de tudo do Petrolão, do Mensalão e de outros "ões", já é um prisioneiro dele mesmo. Um mito em decadência e desconstrução que "desmoraliza a honradez" (roubemos a expressão que o imortal Millôr Fernandes atribuiu ao José Sarney).
PT, saudações! Abram alas para o eterno carnaval do Palhasso do Planalto. O crime compensa e nós, os otários cidadãos-eleitores-contribuintes, como sempre, vamos arcar com a conta da sacanagem contra uma Nação sem vergonha.
Repita-se por 13 x 13: se não mudarmos nosso modelo estatal, político e tributário, apenas para começar realmente as transformações, rumo a um verdadeiro aprimoramento institucional, tudo continuará do mesmo jeito no Brasil da Impunidade e da Roubalheira!
Mito mentiroso do MST
Um investidor do mercado financeiro soltou ontem para suas listas o que chama de cálculo para desmistificar a força do MST - invocada pelo Comandante Lula em seu recente discurso de guerra:
"Afinal, qual é a “força” do “exército” de Stédile? Quantos homens ele teria? Temos noção do tamanho do movimento MST? Só de curiosidade. Vamos logo acabar com esse mito petista! Essa intimidação barata do Lula! Cerca de 350 mil famílias, do site do MST. Pegando metade disso para apenas os homens e metade disso novamente para eliminar velhos e crianças...Talvez aí uns 90mil “combatentes”? Não é um exército, mas chega a ser uma bela milícia. Suficiente para recriar o caos da Venezuela. Cuba, Venezuela e Rússia fornecendo as armas".
Fiscal Federal das Asneiras?
Indagação provocativa do Kamarada Azamba para os demais kamaradas que nos lêem:
"Alguém sabe dizer porque o ministro da justiça em suas aparições na TV sempre tem a seu lado uma policial federal fardada? Será que é para evitar que ele continue a falar asneiras?".
Mujica no alvo
Do futuro ex-presidente do Uruguai, José Mujica, definindo de forma certeira a ameaça institucional contra o ditador Nicolas Maduro, na Venezuela:
"O problema que pode ocorrer na Venezuela é que podemos nos ver diante de um golpe de Estado de militares de esquerda, e com isso a defesa democrática vai para o caralho. Seria um erro gravíssimo deixar a Constituição".
Brasil no Atoleiro
Capa da edição latinoamericana da revista The Economist pegou pesado com o "País do Carnaval"...
Uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”.
Para a revista, “a economia do Brasil está em uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”.
Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras.
Culpa do modelo
A Economist critica que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato:
"Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade".
O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda:
“Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.
Ainda sobre corrupção
O programa Direito e Justiça em Foco, no próximo domingo, às 22 horas, na Rede Golpel, continua tratando sobre o tema corrupção.
O convidado do desembargador Laércio Laurelli é o desembargador Carlos Henrique Abrão - que falará sobre a Associação dos Juízes Anticorrupção.
Repeteco
Reveja, em duas partes, o programa Direito e Justiça em Foco, de domingo passado, com o Kamarada que edita este Alerta Total:
E o programa de que tínhamos participado no ano passado:
Rainha do Bispo
Finalmente, o Bispo Macedo já tem data para ter a Rainha dos Baixinhos na caríssima folha de pagamento da rede televisiva em que é "proprietário".
Xuxa Meneguel assina, dia 5, seu contrato com a Rede Record do Reino de Deus.
Não deixa de ser um golpe contra a Globo - que cansou de Xuxa, e vice-versa...
Xuxa turbinará e trará grandes anunciantes para os cofres da emissora do Bispo - que pode até aparecer no dia da entrevista coletiva para ganhar um "beijinho-beijinho"...
Hino do Impeachment
Ainda sobre corrupção
E o programa de que tínhamos participado no ano passado:
Rainha do Bispo
Finalmente, o Bispo Macedo já tem data para ter a Rainha dos Baixinhos na caríssima folha de pagamento da rede televisiva em que é "proprietário".
Xuxa Meneguel assina, dia 5, seu contrato com a Rede Record do Reino de Deus.
Não deixa de ser um golpe contra a Globo - que cansou de Xuxa, e vice-versa...
Xuxa turbinará e trará grandes anunciantes para os cofres da emissora do Bispo - que pode até aparecer no dia da entrevista coletiva para ganhar um "beijinho-beijinho"...
Hino do Impeachment
Já dizia o João Saldanha que "quem reclama já perdeu", mas, mesmo assim, vamos para a rua exigir reforma política, reforma tributária, transparência e fim da impunidade.
Vamos decorar o Hino do Impeachment, de Luiz Trevisani & Eder Borges, para as manifestações de rua do dia 15 de março...
O refrão do rock vai pegar: "Todo mundo já sabe que a anta sabia/que o molusco mandava e ela obedecia"...
Controle cerebral
Foi um risco mas a TEKEVER assumiu a qualidade do trabalho desenvolvido no consórcio Brainflight e fez ontem uma experiência pioneira, controlando o voo de um drone apenas com comandos cerebrais.
O sistema recorre á utilização de uma touca com sensores que permite "ler" os comandos dos impulsos cerebrais do utilizador para os transferir para o drone.
Esta é já a terceira fase do Brainflight, o projeto apoiado pela União Europeia e que já passou por várias fases, incluindo a utilização do sistema de controle cerebral para comandar um simulador.
Agora, um sonho: já pensou quando a gente puder fazer o mesmo, usando comandos cerebrais para controlar a máquina estatal e impedir o desgoverno?
Planejamento, estratégia e desenvolvimento
Os dois primeiros livros da coleção Pensamento Estratégico, Planejamento Governamental e Desenvolvimento no Brasil Contemporâneo serão apresentados durante um seminário marcado para quinta-feira que vem, dia 5 de março, na sede do Ipea, em Brasília.
A primeira publicação, intitulada Planejamento e Avaliação de Políticas Públicas incorpora estudos sobre os PPAs de 2000-2003 até o PPA 2016-2019. As análises apresentam os desafios e as dificuldades para tornar o plano um instrumento mais central e efetivo ao processo de gestão e governança das políticas públicas federais.
O segundo livro (PPA 2012-2015: Experimentalismo institucional e resistência burocrática) avalia as inovações institucionais propostas no PPA 2012-2015, nos campos do marco jurídico, do monitoramento, do controle, da participação social e da conexão com outros processos de governo.
Maçons contra os corruptos
Maçons farão camisetas com este logo para 15 de março.
Reforço nas Doações ao Alerta Total
Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.
Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:
I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.
OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.
II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).
III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Fevereiro de 2015.
O refrão do rock vai pegar: "Todo mundo já sabe que a anta sabia/que o molusco mandava e ela obedecia"...
Controle cerebral
Foi um risco mas a TEKEVER assumiu a qualidade do trabalho desenvolvido no consórcio Brainflight e fez ontem uma experiência pioneira, controlando o voo de um drone apenas com comandos cerebrais.
O sistema recorre á utilização de uma touca com sensores que permite "ler" os comandos dos impulsos cerebrais do utilizador para os transferir para o drone.
Esta é já a terceira fase do Brainflight, o projeto apoiado pela União Europeia e que já passou por várias fases, incluindo a utilização do sistema de controle cerebral para comandar um simulador.
Agora, um sonho: já pensou quando a gente puder fazer o mesmo, usando comandos cerebrais para controlar a máquina estatal e impedir o desgoverno?
Planejamento, estratégia e desenvolvimento
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A primeira publicação, intitulada Planejamento e Avaliação de Políticas Públicas incorpora estudos sobre os PPAs de 2000-2003 até o PPA 2016-2019. As análises apresentam os desafios e as dificuldades para tornar o plano um instrumento mais central e efetivo ao processo de gestão e governança das políticas públicas federais.
O segundo livro (PPA 2012-2015: Experimentalismo institucional e resistência burocrática) avalia as inovações institucionais propostas no PPA 2012-2015, nos campos do marco jurídico, do monitoramento, do controle, da participação social e da conexão com outros processos de governo.
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Sábia Sabia Sabiá
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Sábia, a Marmota diz que não sabia.
O pássaro que abriu o bico não passa de um sabiá ridículo.
Demora a indicar novo urubu pra corte do grande pavão.
No meio do impasse do naufrágio, que manter a flutuação.
Tenta fazê-lo a duras penas, vigiada por abutres e hienas.
As nadafreiras que tentam, nos alpes, esconder suas sujeiras,
reclamam pro laranja caldoso do vazamento do excremento.
Enquanto isso fica tudo como dantes no quartel de abrantes.
Dona onça não tem pressa; por agora diz “homessa!”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
O pássaro que abriu o bico não passa de um sabiá ridículo.
Demora a indicar novo urubu pra corte do grande pavão.
No meio do impasse do naufrágio, que manter a flutuação.
Tenta fazê-lo a duras penas, vigiada por abutres e hienas.
As nadafreiras que tentam, nos alpes, esconder suas sujeiras,
reclamam pro laranja caldoso do vazamento do excremento.
Enquanto isso fica tudo como dantes no quartel de abrantes.
Dona onça não tem pressa; por agora diz “homessa!”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Reconstrução do Brasil
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão
As manchetes e notícias em quaisquer meios de comunicação nos apavoram em relação ao sombrio horizonte que toma conta do Brasil. Diante da recessão profunda, da inflação acima da meta, da corrupção desavergonhada, e da falta de sensibilidade do governo
em querer agir, se instaurou um conflito na sociedade entre os que defendem uma marcha civilizatória da cidadania e aqueles que sustentam quanto pior melhor. Nada disso! Precisamos separar o joio do trigo.
A reconstrução do Brasil passa necessária e inexoravelmente pelas reformas, talvez as duas mais importantes: político partidária e tributária. Com a redução de partidos para, no máximo, cinco, teremos decência e saberemos quem são nossos verdadeiros representantes. Já no que diz respeito à tributação, em período de crise fiscal, justamente o contrário deveria ser a meta do governo. Reduzir impostos e incrementar a economia, sem tributar a classe media e tampouco a assalariada, basta ver a defasagem da tabela do imposto de renda, e o sofrimento com o pagamento de mais de um trilhão e meio ao ano somente de impostos.
Essa riqueza, ao invés de ser, boa parte dela, destinada ao ralo da corrupção, muito bem poderia ser drenada para o setor da produção, criando-se milhares de micro e pequenas empresas, com abertura de postos de trabalho, a lenta e progressiva recuperação de tantos setores em crise. O teste de estresse da Lei de Recuperação será feito esse ano, com o brutal aumento do número de pedidos de recuperação, e igualmente de quebras, já que a briga pelo acesso ao crédito e mercado foram jogados num segundo plano, eis que os dados concretos indicam que a gastança desmesurada do passado comprometeu não apenas o Tesouro
Nacional, mas fortemente as empresas estatais.
Não fomos capazes de fazer a lição de casa e justamente por isso seremos apenados com maior crescimento da carga tributária. Reajamos à altura de nações desenvolvidas, citamos o exemplo da Alemanha, que, ao ser impactada pela crise, não teve dúvidas em reduzir impostos e abrir pequenas linhas de crédito com resultados altamente satisfatórios. A dependência extrema do setor financeiro alimenta uma cadeia de juros e faz com que a SELIC, antes em queda, experimente altas exponenciais, e com isso contamine qualquer possibilidade de crescimento negativo.
Apenas para que tenhamos uma ideia, se igualarmos nossos índices com aqueles de 2014, teremos, depois de 50 anos, duplo desempenho negativo do PIB, o que não mais é aceitável ou sob o ponto de vista econômico minimamente razoável.
A metodologia da reconstrução do Brasil exige responsabilidade da classe política, seriedade e transparência do Governo, nas suas medidas, e teste das instituições, na medida em que a cidadania deve marchar em sintonia para que o Estado se aprimore no aperfeiçoamento do serviço público contra as mazelas e visões particulares dos gananciosos.
Vivemos uma crise hídrica sem precedentes, o dilema se chove muito ficamos alagados e sem luz, sem queda pluviométrica cortam a água, dois recursos naturais indispensáveis água e luz, em pleno século XXI, cujas autoridades se culpam reciprocamente, e a agencia reguladora, ao invés de agir, aplicar pesadas multas, fica a ver navios, e o próprio Estado é obrigado a encampar a concessão e colocar o serviço em mãos de agente responsável. Não se pensam em energias alternativas. Agora a máxima, como o consumo de água obrigatoriamente caiu, já se fala num aumento da tarifa a título de compensação.
As estatais continuam, universalmente, a ser um problema macro para todo o governante. Não podem ser cabides políticos de incompetentes,
mas primar pela meritocracia daqueles que planejam e desenhem o amanhã sem afetar a sociedade. Obras e mais obras que nunca terminam, nunca se coloca uma placa com o nome do responsável, valor, data de início e término. A linha 4 do metrô de São Paulo, depois de anos a fio, somente agora se cogita da rescisão do contrato do consórcio.
Será que as cortes de contas não podem exigir uma carta de conforto e uma empresa seguradora responsável pelo tempo de duração da obra? Evidente que sim, pois caso contrário amarga a sociedade civil as consequências da inaptidão do consórcio e vê o transito parado somado às pistas de ciclismos que extrapolam a razoabilidade de qualquer cidadania.
Enfim, o Brasil contemporâneo, como todos já sabem, apresenta um quadro cujo paciente está gravemente enfermo fruto de anos de gestão inconsequente, imprudente e em detrimento dos cofres públicos. No entanto, devemos galvanizar a energia da cidadania e transformar o governo distante em governo cidadão, com a participação de todos no modelo de reconstrução do País, pois que os maus exemplos da Argentina e Venezuela já são suficientes para dissiparmos as nuvens escuras da ausência de democracia.
Demoramos tanto para chegar a um degrau civilizatório e não devemos recuar em face dos problemas, graves aliás. São nos momentos de crise que surgem a força da ideia, do pensamento, e da reestruturação do tecido social combalido.
Domingão na TV
O programa Direito e Justiça em Foco, no próximo domingo, às 22 horas, na Rede Golpel, continua tratando sobre o tema corrupção.
Somos convidados do desembargador Laércio Laurelli para falar de vários temas ligados ao combate à corrupção.
Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão
As manchetes e notícias em quaisquer meios de comunicação nos apavoram em relação ao sombrio horizonte que toma conta do Brasil. Diante da recessão profunda, da inflação acima da meta, da corrupção desavergonhada, e da falta de sensibilidade do governo
em querer agir, se instaurou um conflito na sociedade entre os que defendem uma marcha civilizatória da cidadania e aqueles que sustentam quanto pior melhor. Nada disso! Precisamos separar o joio do trigo.
A reconstrução do Brasil passa necessária e inexoravelmente pelas reformas, talvez as duas mais importantes: político partidária e tributária. Com a redução de partidos para, no máximo, cinco, teremos decência e saberemos quem são nossos verdadeiros representantes. Já no que diz respeito à tributação, em período de crise fiscal, justamente o contrário deveria ser a meta do governo. Reduzir impostos e incrementar a economia, sem tributar a classe media e tampouco a assalariada, basta ver a defasagem da tabela do imposto de renda, e o sofrimento com o pagamento de mais de um trilhão e meio ao ano somente de impostos.
Essa riqueza, ao invés de ser, boa parte dela, destinada ao ralo da corrupção, muito bem poderia ser drenada para o setor da produção, criando-se milhares de micro e pequenas empresas, com abertura de postos de trabalho, a lenta e progressiva recuperação de tantos setores em crise. O teste de estresse da Lei de Recuperação será feito esse ano, com o brutal aumento do número de pedidos de recuperação, e igualmente de quebras, já que a briga pelo acesso ao crédito e mercado foram jogados num segundo plano, eis que os dados concretos indicam que a gastança desmesurada do passado comprometeu não apenas o Tesouro
Nacional, mas fortemente as empresas estatais.
Não fomos capazes de fazer a lição de casa e justamente por isso seremos apenados com maior crescimento da carga tributária. Reajamos à altura de nações desenvolvidas, citamos o exemplo da Alemanha, que, ao ser impactada pela crise, não teve dúvidas em reduzir impostos e abrir pequenas linhas de crédito com resultados altamente satisfatórios. A dependência extrema do setor financeiro alimenta uma cadeia de juros e faz com que a SELIC, antes em queda, experimente altas exponenciais, e com isso contamine qualquer possibilidade de crescimento negativo.
Apenas para que tenhamos uma ideia, se igualarmos nossos índices com aqueles de 2014, teremos, depois de 50 anos, duplo desempenho negativo do PIB, o que não mais é aceitável ou sob o ponto de vista econômico minimamente razoável.
A metodologia da reconstrução do Brasil exige responsabilidade da classe política, seriedade e transparência do Governo, nas suas medidas, e teste das instituições, na medida em que a cidadania deve marchar em sintonia para que o Estado se aprimore no aperfeiçoamento do serviço público contra as mazelas e visões particulares dos gananciosos.
Vivemos uma crise hídrica sem precedentes, o dilema se chove muito ficamos alagados e sem luz, sem queda pluviométrica cortam a água, dois recursos naturais indispensáveis água e luz, em pleno século XXI, cujas autoridades se culpam reciprocamente, e a agencia reguladora, ao invés de agir, aplicar pesadas multas, fica a ver navios, e o próprio Estado é obrigado a encampar a concessão e colocar o serviço em mãos de agente responsável. Não se pensam em energias alternativas. Agora a máxima, como o consumo de água obrigatoriamente caiu, já se fala num aumento da tarifa a título de compensação.
As estatais continuam, universalmente, a ser um problema macro para todo o governante. Não podem ser cabides políticos de incompetentes,
mas primar pela meritocracia daqueles que planejam e desenhem o amanhã sem afetar a sociedade. Obras e mais obras que nunca terminam, nunca se coloca uma placa com o nome do responsável, valor, data de início e término. A linha 4 do metrô de São Paulo, depois de anos a fio, somente agora se cogita da rescisão do contrato do consórcio.
Será que as cortes de contas não podem exigir uma carta de conforto e uma empresa seguradora responsável pelo tempo de duração da obra? Evidente que sim, pois caso contrário amarga a sociedade civil as consequências da inaptidão do consórcio e vê o transito parado somado às pistas de ciclismos que extrapolam a razoabilidade de qualquer cidadania.
Enfim, o Brasil contemporâneo, como todos já sabem, apresenta um quadro cujo paciente está gravemente enfermo fruto de anos de gestão inconsequente, imprudente e em detrimento dos cofres públicos. No entanto, devemos galvanizar a energia da cidadania e transformar o governo distante em governo cidadão, com a participação de todos no modelo de reconstrução do País, pois que os maus exemplos da Argentina e Venezuela já são suficientes para dissiparmos as nuvens escuras da ausência de democracia.
Demoramos tanto para chegar a um degrau civilizatório e não devemos recuar em face dos problemas, graves aliás. São nos momentos de crise que surgem a força da ideia, do pensamento, e da reestruturação do tecido social combalido.
Domingão na TV
O programa Direito e Justiça em Foco, no próximo domingo, às 22 horas, na Rede Golpel, continua tratando sobre o tema corrupção.
Somos convidados do desembargador Laércio Laurelli para falar de vários temas ligados ao combate à corrupção.
Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Falta água? Governo? Inteligência? Consciência
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Já seria tempo das pessoas comuns, que pensam, participarem das discussões sobre a mais recente crise de água em parte do Brasil, especialmente no Sudeste, ao lado dos políticos, governantes e todos os especialistas na área.
Sabe-se que a natureza não dotou as diferentes regiões do mundo com a mesma disponibilidade de água doce. Foi generosa com umas. Cruel com outras. Zonas desérticas coexistem com outras onde há água em abundância.
Um dos lugares onde ela está com fartura é no Brasil. Mas nessa disponibilidade nada é estanque. Grandes são as modificações que aconteceram e acontecerão no futuro da crosta terrestre. A superfície total do Planeta (águas, terra e gelo) oscila muito, em todos as direções. Terras e águas se alternam em torno das mesmas coordenadas geográficas através dos diferentes tempos.
É tanta a modificação, que onde tem terra hoje pode ter havido água ontem, e vice-versa, o mesmo se aplicando no amanhã dos milênios. Mas não é exatamente essa a discussão a enfrentar. O foco em mente é mais limitado. Resume-se nos recursos hídricos naturais e os seus diversos tipos de consumo, não no mundo, porém no Brasil, agora, na segunda década do Séc.XXI.
Com certeza não há no “mapa mundi” território mais privilegiado que o brasileiro no que pertine à disponibilidade natural de água doce, tanto superficial, quanto subterrânea. Especialmente a reserva do “Aquífero Guarani”, na metade Sul do país, tem “olho grande” do mundo inteiro.
Considerando o fato do espantoso crescimento da população mundial, que deu-se em ordem geométrica, muito acelerada, especialmente a partir da segunda metade do Séc.XX , e, por outro lado, o relativo “estacionamento” da quantidade dos recursos hídricos naturais fornecidos pela natureza através dos séculos, é evidente que a relação da “procura e oferta” desse produto precioso ficou alterada.
Enquanto a “procura”aumenta, a “oferta” fica no mesmo nível. Nem com toda a tecnologia do mundo o homem conseguiria alterar substancialmente essa relação. Das máquinas das suas fábricas poderá sair qualquer produto, exceto vida e água. E sem água não poderá haver vida em qualquer ponto do universo. Mas parece que no mundo “humano”essa verdade não causa muita apreensão.
Para melhor avaliação do problema, deve-se ter em mente, num primeiro momento, o fato de que a população mundial DOBROU, passando de um bilhão de pessoas, em 1800, para dois bilhões em 1927. Ou seja, passados 127 anos, cresceu somente 100%. Daí em diante foi um crescimento muito maior, espantoso. Em 2014 estava em 7 bilhões. Calcula-se que no fim do Século XXI, a população mundial passe a ser de 12 bilhões.
Isso significa que em menos de um século, ou seja, passados tão só 87 anos, o mundo recebeu mais 5 bilhões de “filhos”, passando de 2 bilhões, em 1927, para 7 bilhões, em 2014. Demorou, por conseguinte, 127 anos (de 1800 a 1927) para DOBRAR, e 87 anos (de 1927 a 2014) para QUADRIPLICAR. Mas o “azar”é que toda essa gente também passou a precisar de água. Para beber, lavar, irrigar suas plantações e mil outras necessidades e utilidades.
Esse cálculo, com certeza, pode ser estendido às necessidades de consumo de água, para todos os fins. O crescimento populacional é enorme e a oferta de água natural estacionária.
Mas a água tem mil e uma utilidades. A potável, para beber, ainda é o menor dos problemas. Se todas as pessoas do mundo bebessem os dois litros diários recomendados pelos médicos e nutricionistas, seriam necessários 14 bilhões de litros/dia. Ora, isso é “mixaria” se relacionado ao volume ofertado pela natureza. O grande problema está mais nos “outros” consumos, ou seja, na água não-potável utilizada para fins diversos. Ocorre que muita água potável é desperdiçada.
E a potabilização, ou purificação, desse líquido custa muito dinheiro. As redes de distribuição se encarregam de jogar fora muita água potável, principalmente por falta de manutenção. Esse desperdício é dinheiro público jogado no lixo, pois a água vai embora, apesar de “enriquecida” com produtos químicos caros nas estações de tratamento.
Mas a carência de consciência da maioria dos consumidores acaba emparelhando com a incapacidade governamental frente ao problema. Não se sabe quem tem mais ou menos culpa. Mais parece uma “guerra” . Uma guerra “equilibrada”. O desperdício domiciliar mais se deve à falta de consciência do consumidor em economizar água e evitar o excesso de consumo e desperdício sem o devido aproveitamento.
Nessa estupidez, o consumidor tem a fiel parceria dos políticos, governantes e autoridades responsáveis pelo abastecimento público de água. Essa “parceria” está em dois aspectos. O primeiro é o baixo custo da água para consumo humano, que estimula os excessos desnecessários e desperdícios domiciliares. O segundo está na dispensado PODER DE POLÍCIA que tem a Administração Pública. Na verdade ela está se “lixando”para o que acontece com a água.
O Governo tem o papel e a caneta na mão para disciplinar a área e impor medidas junto aos fabricantes de produtos hidráulicos. A maioria não é nada “inteligente”, sem nenhuma visão e consciência sobre o enorme problema. Os mais “baratos” são os piores, os que mais jogam água fora. Se o Governo se preocupasse em ver esse problema de perto, iria se espantar. Concluiria que o problema está mais no desperdício do que na oferta. Tudo por ausência de consciência e inteligência. Do Governo e do consumidor.
A produção e o consumo de água purificada deveria tomar algumas lições lá na “Coca-Cola”. Começa pelo fato de que ninguém desperdiça o refrigerante, tanto na produção, quanto na distribuição e hora do consumo. É que “ele” custa caro. Se a água fosse mais cara, não haveria tantos problemas como existem hoje. A água é barata e, por isso, desperdiçada. Claro que não quero dizer com isso que a água para beber deva custar o mesmo que a “Coca-Cola”. A referência foi tão somente para fins de ajudar no raciocínio.
Mas o maior volume de água da natureza utilizado para “fins humanos” não passa pelas estações de limpeza e purificação das águas para ser distribuída. Esse maior volume é colhido diretamente nas fontes naturais (rios, barragens, lagos, lagoas, açudes, etc) para irrigar as plantações, e abastecer a pecuária e indústria. Essa água é “grátis”, o que também favorece o desperdício. E como o crescimento das suas necessidades se iguala, ou até supera, à da água potável, e estas duas, em conjunto, se equivalem ao aumento em ordem geométrica da população mundial, é evidente a disparada vantagem que leva a PROCURA sobre a OFERTA de água potável e não-potável.
Importante é sublinhar que na medida em que crescem os pontos de captação de água na natureza,o volume da dita fonte decresce em equivalente medida . Cada ponto de captação significa menos água na fonte de origem. Diversos rios chegam a “secar”, ou quase, em razão das captações consentidas e clandestinas verificadas no seu curso, especialmente para uso da agricultura e indústria. É tão trágica a situação que às vezes chega a faltar água para as estações de tratamento e nas torneiras das residências. Trocando em miúdos:falta água para beber na rede de distribuição pública.
Aos olhos do mundo,certamente essa crise de abastecimento de água no Brasil - considerado o paraíso das águas no Planeta Terra ,privilégio até invejado por outras nações - daria quase no mesmo que receber a informação que estaria faltando “gelo” no Polo Norte, ou na Antártida,para os fins em que ele é costumeiramente utilizado.
“Fechando” com o titulo escolhido para esse texto, certamente a crise hídrica no Brasil de hoje, notadamente no Sudeste, não decorre da FALTA DE ÁGUA, porém da combinação da incapacidade governamental, pouca inteligência e quase nenhuma consciência do consumidor para enfrentar esse grave problema.
E não é muito diferente a situação referente às tradicionais zona de “seca”, situadas no Nordeste. Aí o quadro é muito mais grave, pois os responsáveis tiveram “um século” para resolver e quase nada foi feito, apesar dos vultosos e inúteis recursos públicos carreados para a região, conhecidos pelo povo da região como “indústria da seca”.
Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Já seria tempo das pessoas comuns, que pensam, participarem das discussões sobre a mais recente crise de água em parte do Brasil, especialmente no Sudeste, ao lado dos políticos, governantes e todos os especialistas na área.
Sabe-se que a natureza não dotou as diferentes regiões do mundo com a mesma disponibilidade de água doce. Foi generosa com umas. Cruel com outras. Zonas desérticas coexistem com outras onde há água em abundância.
Um dos lugares onde ela está com fartura é no Brasil. Mas nessa disponibilidade nada é estanque. Grandes são as modificações que aconteceram e acontecerão no futuro da crosta terrestre. A superfície total do Planeta (águas, terra e gelo) oscila muito, em todos as direções. Terras e águas se alternam em torno das mesmas coordenadas geográficas através dos diferentes tempos.
É tanta a modificação, que onde tem terra hoje pode ter havido água ontem, e vice-versa, o mesmo se aplicando no amanhã dos milênios. Mas não é exatamente essa a discussão a enfrentar. O foco em mente é mais limitado. Resume-se nos recursos hídricos naturais e os seus diversos tipos de consumo, não no mundo, porém no Brasil, agora, na segunda década do Séc.XXI.
Com certeza não há no “mapa mundi” território mais privilegiado que o brasileiro no que pertine à disponibilidade natural de água doce, tanto superficial, quanto subterrânea. Especialmente a reserva do “Aquífero Guarani”, na metade Sul do país, tem “olho grande” do mundo inteiro.
Considerando o fato do espantoso crescimento da população mundial, que deu-se em ordem geométrica, muito acelerada, especialmente a partir da segunda metade do Séc.XX , e, por outro lado, o relativo “estacionamento” da quantidade dos recursos hídricos naturais fornecidos pela natureza através dos séculos, é evidente que a relação da “procura e oferta” desse produto precioso ficou alterada.
Enquanto a “procura”aumenta, a “oferta” fica no mesmo nível. Nem com toda a tecnologia do mundo o homem conseguiria alterar substancialmente essa relação. Das máquinas das suas fábricas poderá sair qualquer produto, exceto vida e água. E sem água não poderá haver vida em qualquer ponto do universo. Mas parece que no mundo “humano”essa verdade não causa muita apreensão.
Para melhor avaliação do problema, deve-se ter em mente, num primeiro momento, o fato de que a população mundial DOBROU, passando de um bilhão de pessoas, em 1800, para dois bilhões em 1927. Ou seja, passados 127 anos, cresceu somente 100%. Daí em diante foi um crescimento muito maior, espantoso. Em 2014 estava em 7 bilhões. Calcula-se que no fim do Século XXI, a população mundial passe a ser de 12 bilhões.
Isso significa que em menos de um século, ou seja, passados tão só 87 anos, o mundo recebeu mais 5 bilhões de “filhos”, passando de 2 bilhões, em 1927, para 7 bilhões, em 2014. Demorou, por conseguinte, 127 anos (de 1800 a 1927) para DOBRAR, e 87 anos (de 1927 a 2014) para QUADRIPLICAR. Mas o “azar”é que toda essa gente também passou a precisar de água. Para beber, lavar, irrigar suas plantações e mil outras necessidades e utilidades.
Esse cálculo, com certeza, pode ser estendido às necessidades de consumo de água, para todos os fins. O crescimento populacional é enorme e a oferta de água natural estacionária.
Mas a água tem mil e uma utilidades. A potável, para beber, ainda é o menor dos problemas. Se todas as pessoas do mundo bebessem os dois litros diários recomendados pelos médicos e nutricionistas, seriam necessários 14 bilhões de litros/dia. Ora, isso é “mixaria” se relacionado ao volume ofertado pela natureza. O grande problema está mais nos “outros” consumos, ou seja, na água não-potável utilizada para fins diversos. Ocorre que muita água potável é desperdiçada.
E a potabilização, ou purificação, desse líquido custa muito dinheiro. As redes de distribuição se encarregam de jogar fora muita água potável, principalmente por falta de manutenção. Esse desperdício é dinheiro público jogado no lixo, pois a água vai embora, apesar de “enriquecida” com produtos químicos caros nas estações de tratamento.
Mas a carência de consciência da maioria dos consumidores acaba emparelhando com a incapacidade governamental frente ao problema. Não se sabe quem tem mais ou menos culpa. Mais parece uma “guerra” . Uma guerra “equilibrada”. O desperdício domiciliar mais se deve à falta de consciência do consumidor em economizar água e evitar o excesso de consumo e desperdício sem o devido aproveitamento.
Nessa estupidez, o consumidor tem a fiel parceria dos políticos, governantes e autoridades responsáveis pelo abastecimento público de água. Essa “parceria” está em dois aspectos. O primeiro é o baixo custo da água para consumo humano, que estimula os excessos desnecessários e desperdícios domiciliares. O segundo está na dispensado PODER DE POLÍCIA que tem a Administração Pública. Na verdade ela está se “lixando”para o que acontece com a água.
O Governo tem o papel e a caneta na mão para disciplinar a área e impor medidas junto aos fabricantes de produtos hidráulicos. A maioria não é nada “inteligente”, sem nenhuma visão e consciência sobre o enorme problema. Os mais “baratos” são os piores, os que mais jogam água fora. Se o Governo se preocupasse em ver esse problema de perto, iria se espantar. Concluiria que o problema está mais no desperdício do que na oferta. Tudo por ausência de consciência e inteligência. Do Governo e do consumidor.
A produção e o consumo de água purificada deveria tomar algumas lições lá na “Coca-Cola”. Começa pelo fato de que ninguém desperdiça o refrigerante, tanto na produção, quanto na distribuição e hora do consumo. É que “ele” custa caro. Se a água fosse mais cara, não haveria tantos problemas como existem hoje. A água é barata e, por isso, desperdiçada. Claro que não quero dizer com isso que a água para beber deva custar o mesmo que a “Coca-Cola”. A referência foi tão somente para fins de ajudar no raciocínio.
Mas o maior volume de água da natureza utilizado para “fins humanos” não passa pelas estações de limpeza e purificação das águas para ser distribuída. Esse maior volume é colhido diretamente nas fontes naturais (rios, barragens, lagos, lagoas, açudes, etc) para irrigar as plantações, e abastecer a pecuária e indústria. Essa água é “grátis”, o que também favorece o desperdício. E como o crescimento das suas necessidades se iguala, ou até supera, à da água potável, e estas duas, em conjunto, se equivalem ao aumento em ordem geométrica da população mundial, é evidente a disparada vantagem que leva a PROCURA sobre a OFERTA de água potável e não-potável.
Importante é sublinhar que na medida em que crescem os pontos de captação de água na natureza,o volume da dita fonte decresce em equivalente medida . Cada ponto de captação significa menos água na fonte de origem. Diversos rios chegam a “secar”, ou quase, em razão das captações consentidas e clandestinas verificadas no seu curso, especialmente para uso da agricultura e indústria. É tão trágica a situação que às vezes chega a faltar água para as estações de tratamento e nas torneiras das residências. Trocando em miúdos:falta água para beber na rede de distribuição pública.
Aos olhos do mundo,certamente essa crise de abastecimento de água no Brasil - considerado o paraíso das águas no Planeta Terra ,privilégio até invejado por outras nações - daria quase no mesmo que receber a informação que estaria faltando “gelo” no Polo Norte, ou na Antártida,para os fins em que ele é costumeiramente utilizado.
“Fechando” com o titulo escolhido para esse texto, certamente a crise hídrica no Brasil de hoje, notadamente no Sudeste, não decorre da FALTA DE ÁGUA, porém da combinação da incapacidade governamental, pouca inteligência e quase nenhuma consciência do consumidor para enfrentar esse grave problema.
E não é muito diferente a situação referente às tradicionais zona de “seca”, situadas no Nordeste. Aí o quadro é muito mais grave, pois os responsáveis tiveram “um século” para resolver e quase nada foi feito, apesar dos vultosos e inúteis recursos públicos carreados para a região, conhecidos pelo povo da região como “indústria da seca”.
Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas
Caros amigos: Como todo o cidadão de bem, sempre fui obediente à lei e à ordem. Como soldado, além disso, sempre fui subordinado à hierarquia e à disciplina, mas, se no futuro próximo houver guerra, o que restará a fazer além de encarar a luta?
Como ainda acredito que os bons sempre vencem, nada temo.
Uma gangue de arruaceiros, bandidos, fanáticos, adesistas e corruptos, conduzindo uma massa de prisioneiros da fome e da ignorância colocou o PT, o Lula e a Dilma lá e permitiu coniventemente que eles quebrassem e desmoralizassem o Brasil.
São esses mesmos traidores da Pátria que agora querem “ir à guerra” para garantir o poder sobre a massa falida em que transformaram o País!
Não passam de hienas desesperadas tentando manter a posse do que resta da carcaça.
O caos transformou o engodo em realidade, fez os menos ignorantes enxergarem o quanto foram ingênuos e coniventes com o mal, os somou aos que nunca acreditaram em mentiras e mudou o fiel da balança.
Como consequência, lógica, legal e democrática, o caos trouxe–nos a possibilidade de alijar do poder, definitivamente, o PT e seus apaniguados, como já foi feito anteriormente pelo próprio PT por nada mais do que uma Fiat Elba!
É natural que os desmascarados não queiram entregar de bom grado os postos e privilégios com os quais se têm locupletado e lambuzado, desde o primeiro mandato da era pós moral, sob a liderança do desesperado Sr Lula da Silva e os muitos ladrões que o acompanham.
Se vivêssemos ainda no tempo em que o crime não compensava, em que a lei, a ordem e a honestidade de propósitos estavam acima de tudo, quando os homens de bem estavam no governo e os bandidos e terroristas na clandestinidade, na cadeia, no exílio ou no cemitério, nenhuma hiena com as qualificações do Sr Lula da Silva teria coragem para fazer qualquer tipo de ameaça à Nação.
Se houver guerra, como quer o agitador mor e seus cúmplices, teremos que encará-la e ir à luta, com a convicção de que estaremos do lado certo e que teremos conosco os homens e as mulheres que foram preparados para lutar pelo que é direito com as armas do direito!
Com certeza, desta vez, eles não precisarão usar a iniciativa que lhes outorga a lógica da vontade da nacional, porquanto, como em Berlim, “ainda existem juízes no Brasil”! (*)
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é presidente do Ternuma.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas
Caros amigos: Como todo o cidadão de bem, sempre fui obediente à lei e à ordem. Como soldado, além disso, sempre fui subordinado à hierarquia e à disciplina, mas, se no futuro próximo houver guerra, o que restará a fazer além de encarar a luta?
Como ainda acredito que os bons sempre vencem, nada temo.
Uma gangue de arruaceiros, bandidos, fanáticos, adesistas e corruptos, conduzindo uma massa de prisioneiros da fome e da ignorância colocou o PT, o Lula e a Dilma lá e permitiu coniventemente que eles quebrassem e desmoralizassem o Brasil.
São esses mesmos traidores da Pátria que agora querem “ir à guerra” para garantir o poder sobre a massa falida em que transformaram o País!
Não passam de hienas desesperadas tentando manter a posse do que resta da carcaça.
O caos transformou o engodo em realidade, fez os menos ignorantes enxergarem o quanto foram ingênuos e coniventes com o mal, os somou aos que nunca acreditaram em mentiras e mudou o fiel da balança.
Como consequência, lógica, legal e democrática, o caos trouxe–nos a possibilidade de alijar do poder, definitivamente, o PT e seus apaniguados, como já foi feito anteriormente pelo próprio PT por nada mais do que uma Fiat Elba!
É natural que os desmascarados não queiram entregar de bom grado os postos e privilégios com os quais se têm locupletado e lambuzado, desde o primeiro mandato da era pós moral, sob a liderança do desesperado Sr Lula da Silva e os muitos ladrões que o acompanham.
Se vivêssemos ainda no tempo em que o crime não compensava, em que a lei, a ordem e a honestidade de propósitos estavam acima de tudo, quando os homens de bem estavam no governo e os bandidos e terroristas na clandestinidade, na cadeia, no exílio ou no cemitério, nenhuma hiena com as qualificações do Sr Lula da Silva teria coragem para fazer qualquer tipo de ameaça à Nação.
Se houver guerra, como quer o agitador mor e seus cúmplices, teremos que encará-la e ir à luta, com a convicção de que estaremos do lado certo e que teremos conosco os homens e as mulheres que foram preparados para lutar pelo que é direito com as armas do direito!
Com certeza, desta vez, eles não precisarão usar a iniciativa que lhes outorga a lógica da vontade da nacional, porquanto, como em Berlim, “ainda existem juízes no Brasil”! (*)
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é presidente do Ternuma.
Dêem a Lula o que ele pediu
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marcus Vinicius Motta
Como agora não dá para disfarçar e apelar para os black blocs, que com sua desordem e vandalismo afastaram o povo das ruas em 2013, o PT resolveu agir diretamente: vão orientar seus vagabundos a soldo a ir para a rua e expulsar quem se opor ao partido na base da violência.
Quem passa por esse locais de concentração do partido, seus braços sindicais e seu "exército" no campo logo nota uns sujeitos que claramente destoam do militonto habitual. Brutamontes com pinta de leões de chácara de bordel enfiados em camisetas vermelhas circulam, prontos para descer o cacete quando algum chefão der o "salve".
Fora isso eles nunca agem sozinhos, mas sempre em bando e cada vez mais violentos, já que notaram que dessa vez realmente há risco da festa acabar.
Lula, este irresponsável, ontem foi claro: é rua, é porrada, é tropa de choque. Eles sabem que não mobilizam mais milhões, que se a disputa for em números, serão centenas de militantes a soldo do lado deles contra milhões do outro lado.
E o povo na rua é eloquente.
Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara na época do impeachment de Collor, certa vez disse:
- O que as ruas querem essa casa acaba querendo.
E o PT não pode e nem vai deixar a rua querer assim sem mais nem menos. Vão encher as ruas de marginais prontos para agredir quem for contra eles com um claro objetivo: amedrontar, afugentar e manter em casa a imensa maioria que não suporta mais o partido.
Políticos, autoridades, penas de aluguel, militantes dos mais variados calibres desde ontem passaram a tocar no mesmo tom: guerra, confronto, porrada. Lula mandou, a seita obedece.
O confronto não é absolutamente o caminho para a democracia, mas o medo também não. Esses covardes são valentes quando em maioria, contra gente sozinha, indefesa, desacostumada à batalha nas ruas.
São sindicalistas, pelegos, estudantes profissionais, gente que enquanto o país trabalha, vivem como parasitas sugando o que os outros produzem. Seu ambiente é esse, nesse tipo de baixaria eles jogam em casa.
Só que se eles podem muito, também não podem tudo.
O medo é agora seu último recurso, a violência sua última ferramenta. Não vá onde eles marcarem seus atos, não provoque principalmente se você estiver sozinho. Junte seus amigos, esteja atento e compareça aos atos marcados pela oposição.
Se ali estiverem 200 petistas e 100 opositores, 2 para 1, os valentes viram "paz e amor" e botam a viola no saco. Não se deixe intimidar, não é só por você, é pelos seus filhos, é pelos seus netos.
A hora é essa, Lula, o chefão, declarou guerra.
Que centenas, milhares, milhões, dêem a ele exatamente o que ele pediu.
Marcus Vinicius Motta é Jornalista.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marcus Vinicius Motta
Como agora não dá para disfarçar e apelar para os black blocs, que com sua desordem e vandalismo afastaram o povo das ruas em 2013, o PT resolveu agir diretamente: vão orientar seus vagabundos a soldo a ir para a rua e expulsar quem se opor ao partido na base da violência.
Quem passa por esse locais de concentração do partido, seus braços sindicais e seu "exército" no campo logo nota uns sujeitos que claramente destoam do militonto habitual. Brutamontes com pinta de leões de chácara de bordel enfiados em camisetas vermelhas circulam, prontos para descer o cacete quando algum chefão der o "salve".
Fora isso eles nunca agem sozinhos, mas sempre em bando e cada vez mais violentos, já que notaram que dessa vez realmente há risco da festa acabar.
Lula, este irresponsável, ontem foi claro: é rua, é porrada, é tropa de choque. Eles sabem que não mobilizam mais milhões, que se a disputa for em números, serão centenas de militantes a soldo do lado deles contra milhões do outro lado.
E o povo na rua é eloquente.
Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara na época do impeachment de Collor, certa vez disse:
- O que as ruas querem essa casa acaba querendo.
E o PT não pode e nem vai deixar a rua querer assim sem mais nem menos. Vão encher as ruas de marginais prontos para agredir quem for contra eles com um claro objetivo: amedrontar, afugentar e manter em casa a imensa maioria que não suporta mais o partido.
Políticos, autoridades, penas de aluguel, militantes dos mais variados calibres desde ontem passaram a tocar no mesmo tom: guerra, confronto, porrada. Lula mandou, a seita obedece.
O confronto não é absolutamente o caminho para a democracia, mas o medo também não. Esses covardes são valentes quando em maioria, contra gente sozinha, indefesa, desacostumada à batalha nas ruas.
São sindicalistas, pelegos, estudantes profissionais, gente que enquanto o país trabalha, vivem como parasitas sugando o que os outros produzem. Seu ambiente é esse, nesse tipo de baixaria eles jogam em casa.
Só que se eles podem muito, também não podem tudo.
O medo é agora seu último recurso, a violência sua última ferramenta. Não vá onde eles marcarem seus atos, não provoque principalmente se você estiver sozinho. Junte seus amigos, esteja atento e compareça aos atos marcados pela oposição.
Se ali estiverem 200 petistas e 100 opositores, 2 para 1, os valentes viram "paz e amor" e botam a viola no saco. Não se deixe intimidar, não é só por você, é pelos seus filhos, é pelos seus netos.
A hora é essa, Lula, o chefão, declarou guerra.
Que centenas, milhares, milhões, dêem a ele exatamente o que ele pediu.
Marcus Vinicius Motta é Jornalista.
ETA-Basca (Euskadi Ta Askatasuna) - Breve Histórico
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
Esta matéria é um breve histórico sobre a trajetória do conflito entre aEta-Basca e o governo da Espanha, conflito que assumiu características de guerra permanente. Além disso, os acordos firmados entre Espanha e França sobre a repressão conjunta à ETA moldaram a consciência de grande parte da população basca de que era preciso lutar contra o governo de Madri.
Esse sentimento se generalizou, sobretudo durante a Guerra Civil (1935-1937) quando a repressão – que atingiu, inclusive padres bascos - determinou a afirmação de uma cultura de resistência do povo basco contra o que foi denominado fascismo franquista e tudo o que ele representava.
Nos anos 60 surgiu a Euskadi Ta Askatasuna (ETA) como organização armada, nacional e socialista, que se intitulou vanguarda dos trabalhadores e dos setores populares, e que seria o protagonista mais destacado de EUSKAL HERRIA (País Basco) e a organização mais combatida por todos os governos espanhóis desde então.
Mais tarde foi constituída a coordenação política de uma rede de organizações sociais, sindicais e políticas: a Kas - Koordinadora Abertzale Sozialista (Coordenadora Popular Socialista) e, no seu rastro, em 1979, seria fundado o instrumento de mediação político-institucional desse espaço independitista e socialista: a Herri Batasuna.
Euskal Herria é o único território do Estado espanhol onde a transição política pactuada pelo governo que sucedeu o general Franco e as lideranças da oposição não foi aceita.
A maioria do povo basco rejeitou a Constituição de 1978 - pacote político institucional da transição - aprovada no restante da Espanha. Também não aceitou o Pacto de Moncloa, o Estatuto dos Trabalhadores - pacote econômico-trabalhista - e, em 1986, pronunciou-se majoritariamente contra o ingresso da Espanha na Otan.
Posteriormente, nos anos 80, a ETA passou a desfechar uma série de ações armadas em diversas cidades espanholas, especialmente Barcelona, Madri e Saragoza, afastando do movimento de solidariedade para com a Organização uma importante base de apoio político.
Após mais de uma década de impasses, o movimento conseguiu reunir a maioria dos partidos, forças sindicais e sociais bascas num fórum que aprovou uma declaração política em favor de uma articulação negociada e pacífica do conflito, exigindo o direito à autodeterminação e o regresso dos presos da ETA ao País Basco, uma vez que eles estavam espalhados em diversas prisões, principalmente no Sul do país e alguns na França.
A “Declaração de Lizarra-Garazi” (cidade basca onde o fórum foi realizado) quebrou o aparente isolamento da Izquierda Abertzale(Esquerda Popular).
Diante disso, a ETA divulgou uma “Declaração Unilateral de Trégua Armada Indefinida”, considerando que a “Declaração de Lizarra-Garazi”poderia abrir um espaço para afirmar a vontade da sociedade basca em favor da negociação para uma solução pacífica e política do conflito.
Surgiu, assim, uma coligação política impulsionada por Herri Batasuna, ampliando o espaço da Izquierda Abertzale que se chamou Euskal Herritarrok (Cidadania Basca).
Nesse âmbito, os sindicatos Lab (diretamente vinculados à Izquierda Abertzale) e o Ela-Stv (tradicionalmente ligado ao partido da burguesia basca, o PNB-Partido Nacional Basco) e que representam cerca de 60% do movimento sindical, exigiram o reconhecimento por parte do governo espanhol da Euskal Herritarrok como espaço próprio de negociação coletiva.
A proposta de negociação a favor do processo de autodeterminação tornou-se mais forte com a criação da primeira instituição nacional basca, que reuniu vereadores e prefeitos das cidades das regiões que constituem o território natural dos bascos: a Comunidade Autônoma Basca, Navarra e o País Basco francês. Em decorrência, o governo espanhol, através do 1º Ministro José Maria Aznar, reconheceu publicamente a beligerância da ETA, e aceitou negociar com ela. Esse foi considerado o acontecimento político de maior importância na história do País Basco.
Esse fato, em contrapartida, iria permitir manter ou acrescentar um acúmulo de forças e fazer avançar as lutas do País Basco.
Segundo fontes antiterroristas espanholas, a ETA renovou completamente sua infraestrutura e passou a dispor de 5 comandos operativos com 30 ativistas e cerca de 100 colaboradores. Seus artefatos, normalmente aderidos ao fundo dos automóveis demonstraram uma trágica eficácia. A ETA conta também com centenas de jovens treinados em lutas de rua e no chamado “terrorismo de baixa intensidade”.
Em 12 de julho de 2003 a direção da ETA-Basca divulgou uma Nota declarando que “quer impedir ou dificultar as ações internacionais da Espanha, e por isso as empresas multinacionais serão considerados alvos militares”. O grupo fez também ameaças a jornalistas e empresários (oligarcas, ricos banqueiros e líderes econômicos) assim como aos membros das forças de Segurança do Estado, do Exército e a “todos que colaborem com as Forças Armadas”. Além disso, a ETA afirmou que continuará extorquindo empresas, exigindo o chamado “imposto revolucionário”.
No entanto, meses depois, em 9 de dezembro de 2003, foi capturado na França o chefe militar da ETA, Gorka Palácios Alday, cujo nome constava de uma lista de terroristas organizada pela União Européia.
Sem dúvida, a Eta sofreu um grande debilitamento, considerando que no ano 2000 levou a cabo 44 ações terroristas que deixaram 23 mortos, enquanto que em 2003 perpetraram 17 ações que resultaram na morte de 3 pessoas. Assim, ao que tudo parece indicar, a ETA, depois de mais de três décadas de violência que deixaram cerca de 800 mortos, estaria perto de seu fim. Na França e na Espanha estão presos 696 membros da ETA, dos quais 400 foram detidos nos anos de 2002 e 2003.
Posteriormente, em 16 de janeiro de 2004, a Corte Constitucional, a mais alta instância jurídica da Espanha, manteve na ilegalidade oBatasuna, partido considerado o braço-político da ETA.
Atividades da Eta-Basca na América Latina
Não é segredo que desde meados dos anos 80 a ETYA estabeleceu uma sólida rede de apoio em vários países da América Latina, como México, Venezuela, Uruguai e Nicarágua, entre outros, inclusive para a arrecadação de fundos, com o recurso até mesmo a atividades criminosas, como assaltos e seqüestros. Data desse período a aproximação da ETA com os regimes de Cuba e Nicarágua, que então atuavam ativamente como “exportadores da revolução”.
Na Nicarágua, em cooperação com os Serviços de Inteligência sandinistas e cubano, a ETA organizou uma rede internacional de seqüestradores, não apenas para autofinanciar-se, mas também para financiar outras organizações voltadas para a guerrilha.
Posteriormente, o grupo se incorporaria ao aparato do Foro de São Paulo. Finalmente, em maio de 1993, as atividades da ETA vieram à luz, quando explodiu em Manágua um bunker subterrâneo onde eram escondidas as armas e demais materiais e documentos tais como passaportes falsos e uma relação de 77 empresários latino-americanos “seqüestráveis”, dentre os quais o empresário Abílio Diniz, seqüestrado em São Paulo, em 1989.
Essa rede era supervisionada por Manuel Piñero Losada, já falecido, que foi chefe da Inteligência cubana e homem da estrita confiança de Fidel Castro por mais de 30 anos e que na época era o chefe do Departamento América, órgão de Inteligência do Comitê Central do Partido Comunista Cubano.
Corroborando o debilitamento da ETA, em um Comunicado enviado à imprensa em 4 de fevereiro de 2004, essa organização afirmou que está disposta a dialogar com o governo espanhol, negociando uma solução para o conflito, a fim de colocar um fim à sua campanha terrorista de mais de três décadas.
Finalmente, deve ficar claro que quando existe uma ameaça terrorista de caráter internacional, os órgãos de segurança dos países ameaçados se coordenam. Foi assim, na década de 70, na América Latina, quando os serviços de diversos países passaram a trocar informações com a finalidade de combater a Junta de Coordenação Revolucionária (JCR),criada em 1974 por organizações terroristas do Chile, Argentina, Uruguai e Bolívia, após a deposição de Salvador Allende, no Chile – essa coordenação dos Serviços de Inteligência foi denominada pelas esquerdas de Operação Condor - e continua sendo assim, conforme nos dá conta a notícia divulgada em 21 de novembro de 1998 pela France-Press:
“O presidente francês, Jacques Chirac, e o Primeiro-Ministro Lionel Jospin, confirmaram ao chefe de governo espanhol, José Maria Aznar, a adesão da França à luta antiterrorista na Espanha, ao ser concluída, ontem, a reunião de cúpula França-Espanha, em La Rochelle”. Ou seja, esses dois países passaram a fazer aquilo que condenaram enfaticamente nos anos 70, na América Latina: coordenar seus Órgãos de Inteligência e suas polícias para combater o terrorismo.
Nesse caso, todavia, é interessante observar que o diligente Juiz espanhol Baltasar Garzón, que acusou e manteve preso o general Pinochet, acusando-o de responsável pela chamada Operação Condor, não viu motivos para fazer o mesmo com o presidente Jacques Chirac e o 1º Ministro José Maria Aznar.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
FICHA DA BANDIDA DILMA ROUSSEFF
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
Esta matéria é um breve histórico sobre a trajetória do conflito entre aEta-Basca e o governo da Espanha, conflito que assumiu características de guerra permanente. Além disso, os acordos firmados entre Espanha e França sobre a repressão conjunta à ETA moldaram a consciência de grande parte da população basca de que era preciso lutar contra o governo de Madri.
Esse sentimento se generalizou, sobretudo durante a Guerra Civil (1935-1937) quando a repressão – que atingiu, inclusive padres bascos - determinou a afirmação de uma cultura de resistência do povo basco contra o que foi denominado fascismo franquista e tudo o que ele representava.
Nos anos 60 surgiu a Euskadi Ta Askatasuna (ETA) como organização armada, nacional e socialista, que se intitulou vanguarda dos trabalhadores e dos setores populares, e que seria o protagonista mais destacado de EUSKAL HERRIA (País Basco) e a organização mais combatida por todos os governos espanhóis desde então.
Mais tarde foi constituída a coordenação política de uma rede de organizações sociais, sindicais e políticas: a Kas - Koordinadora Abertzale Sozialista (Coordenadora Popular Socialista) e, no seu rastro, em 1979, seria fundado o instrumento de mediação político-institucional desse espaço independitista e socialista: a Herri Batasuna.
Euskal Herria é o único território do Estado espanhol onde a transição política pactuada pelo governo que sucedeu o general Franco e as lideranças da oposição não foi aceita.
A maioria do povo basco rejeitou a Constituição de 1978 - pacote político institucional da transição - aprovada no restante da Espanha. Também não aceitou o Pacto de Moncloa, o Estatuto dos Trabalhadores - pacote econômico-trabalhista - e, em 1986, pronunciou-se majoritariamente contra o ingresso da Espanha na Otan.
Posteriormente, nos anos 80, a ETA passou a desfechar uma série de ações armadas em diversas cidades espanholas, especialmente Barcelona, Madri e Saragoza, afastando do movimento de solidariedade para com a Organização uma importante base de apoio político.
Após mais de uma década de impasses, o movimento conseguiu reunir a maioria dos partidos, forças sindicais e sociais bascas num fórum que aprovou uma declaração política em favor de uma articulação negociada e pacífica do conflito, exigindo o direito à autodeterminação e o regresso dos presos da ETA ao País Basco, uma vez que eles estavam espalhados em diversas prisões, principalmente no Sul do país e alguns na França.
A “Declaração de Lizarra-Garazi” (cidade basca onde o fórum foi realizado) quebrou o aparente isolamento da Izquierda Abertzale(Esquerda Popular).
Diante disso, a ETA divulgou uma “Declaração Unilateral de Trégua Armada Indefinida”, considerando que a “Declaração de Lizarra-Garazi”poderia abrir um espaço para afirmar a vontade da sociedade basca em favor da negociação para uma solução pacífica e política do conflito.
Surgiu, assim, uma coligação política impulsionada por Herri Batasuna, ampliando o espaço da Izquierda Abertzale que se chamou Euskal Herritarrok (Cidadania Basca).
Nesse âmbito, os sindicatos Lab (diretamente vinculados à Izquierda Abertzale) e o Ela-Stv (tradicionalmente ligado ao partido da burguesia basca, o PNB-Partido Nacional Basco) e que representam cerca de 60% do movimento sindical, exigiram o reconhecimento por parte do governo espanhol da Euskal Herritarrok como espaço próprio de negociação coletiva.
A proposta de negociação a favor do processo de autodeterminação tornou-se mais forte com a criação da primeira instituição nacional basca, que reuniu vereadores e prefeitos das cidades das regiões que constituem o território natural dos bascos: a Comunidade Autônoma Basca, Navarra e o País Basco francês. Em decorrência, o governo espanhol, através do 1º Ministro José Maria Aznar, reconheceu publicamente a beligerância da ETA, e aceitou negociar com ela. Esse foi considerado o acontecimento político de maior importância na história do País Basco.
Esse fato, em contrapartida, iria permitir manter ou acrescentar um acúmulo de forças e fazer avançar as lutas do País Basco.
Segundo fontes antiterroristas espanholas, a ETA renovou completamente sua infraestrutura e passou a dispor de 5 comandos operativos com 30 ativistas e cerca de 100 colaboradores. Seus artefatos, normalmente aderidos ao fundo dos automóveis demonstraram uma trágica eficácia. A ETA conta também com centenas de jovens treinados em lutas de rua e no chamado “terrorismo de baixa intensidade”.
Em 12 de julho de 2003 a direção da ETA-Basca divulgou uma Nota declarando que “quer impedir ou dificultar as ações internacionais da Espanha, e por isso as empresas multinacionais serão considerados alvos militares”. O grupo fez também ameaças a jornalistas e empresários (oligarcas, ricos banqueiros e líderes econômicos) assim como aos membros das forças de Segurança do Estado, do Exército e a “todos que colaborem com as Forças Armadas”. Além disso, a ETA afirmou que continuará extorquindo empresas, exigindo o chamado “imposto revolucionário”.
No entanto, meses depois, em 9 de dezembro de 2003, foi capturado na França o chefe militar da ETA, Gorka Palácios Alday, cujo nome constava de uma lista de terroristas organizada pela União Européia.
Sem dúvida, a Eta sofreu um grande debilitamento, considerando que no ano 2000 levou a cabo 44 ações terroristas que deixaram 23 mortos, enquanto que em 2003 perpetraram 17 ações que resultaram na morte de 3 pessoas. Assim, ao que tudo parece indicar, a ETA, depois de mais de três décadas de violência que deixaram cerca de 800 mortos, estaria perto de seu fim. Na França e na Espanha estão presos 696 membros da ETA, dos quais 400 foram detidos nos anos de 2002 e 2003.
Posteriormente, em 16 de janeiro de 2004, a Corte Constitucional, a mais alta instância jurídica da Espanha, manteve na ilegalidade oBatasuna, partido considerado o braço-político da ETA.
Atividades da Eta-Basca na América Latina
Não é segredo que desde meados dos anos 80 a ETYA estabeleceu uma sólida rede de apoio em vários países da América Latina, como México, Venezuela, Uruguai e Nicarágua, entre outros, inclusive para a arrecadação de fundos, com o recurso até mesmo a atividades criminosas, como assaltos e seqüestros. Data desse período a aproximação da ETA com os regimes de Cuba e Nicarágua, que então atuavam ativamente como “exportadores da revolução”.
Na Nicarágua, em cooperação com os Serviços de Inteligência sandinistas e cubano, a ETA organizou uma rede internacional de seqüestradores, não apenas para autofinanciar-se, mas também para financiar outras organizações voltadas para a guerrilha.
Posteriormente, o grupo se incorporaria ao aparato do Foro de São Paulo. Finalmente, em maio de 1993, as atividades da ETA vieram à luz, quando explodiu em Manágua um bunker subterrâneo onde eram escondidas as armas e demais materiais e documentos tais como passaportes falsos e uma relação de 77 empresários latino-americanos “seqüestráveis”, dentre os quais o empresário Abílio Diniz, seqüestrado em São Paulo, em 1989.
Essa rede era supervisionada por Manuel Piñero Losada, já falecido, que foi chefe da Inteligência cubana e homem da estrita confiança de Fidel Castro por mais de 30 anos e que na época era o chefe do Departamento América, órgão de Inteligência do Comitê Central do Partido Comunista Cubano.
Corroborando o debilitamento da ETA, em um Comunicado enviado à imprensa em 4 de fevereiro de 2004, essa organização afirmou que está disposta a dialogar com o governo espanhol, negociando uma solução para o conflito, a fim de colocar um fim à sua campanha terrorista de mais de três décadas.
Finalmente, deve ficar claro que quando existe uma ameaça terrorista de caráter internacional, os órgãos de segurança dos países ameaçados se coordenam. Foi assim, na década de 70, na América Latina, quando os serviços de diversos países passaram a trocar informações com a finalidade de combater a Junta de Coordenação Revolucionária (JCR),criada em 1974 por organizações terroristas do Chile, Argentina, Uruguai e Bolívia, após a deposição de Salvador Allende, no Chile – essa coordenação dos Serviços de Inteligência foi denominada pelas esquerdas de Operação Condor - e continua sendo assim, conforme nos dá conta a notícia divulgada em 21 de novembro de 1998 pela France-Press:
“O presidente francês, Jacques Chirac, e o Primeiro-Ministro Lionel Jospin, confirmaram ao chefe de governo espanhol, José Maria Aznar, a adesão da França à luta antiterrorista na Espanha, ao ser concluída, ontem, a reunião de cúpula França-Espanha, em La Rochelle”. Ou seja, esses dois países passaram a fazer aquilo que condenaram enfaticamente nos anos 70, na América Latina: coordenar seus Órgãos de Inteligência e suas polícias para combater o terrorismo.
Nesse caso, todavia, é interessante observar que o diligente Juiz espanhol Baltasar Garzón, que acusou e manteve preso o general Pinochet, acusando-o de responsável pela chamada Operação Condor, não viu motivos para fazer o mesmo com o presidente Jacques Chirac e o 1º Ministro José Maria Aznar.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
FICHA DA BANDIDA DILMA ROUSSEFF
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