Maquiavel
'Judiciário não pode ser guardião de segredos sombrios'
O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato (Ricardo Borges/Folhapress)
Ao liberar o conteúdo da maior parte dos acordos de delação premiada feitos por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, disse que não se trata de “vazamento” de informações, mas sim do cumprimento do princípio da publicidade a processos que não estão sob segredo de justiça. “Seguindo os mandamentos constitucionais, o trato da coisa pública, aqui incluído o processo de supostos crimes contra a administração pública, deve ser feito com transparência e publicidade. Não se presta o Judiciário para ser o guardião de segredos sombrios”, afirmou. Por enquanto, permanecem sob sigilo apenas os nomes dos políticos citados como beneficiários de propina do petrolão. (Laryssa Borges, de Brasília)
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