Passadas as competições estaduais e regionais de início de ano, o torcedor já sente a ansiedade. É hora de torcer para o time subir, escapar de rebaixamento, fazer bonito.
Amanhã, começa a Série B do Campeonato Brasileiro. E para o cearense doido por futebol, a edição deste ano tem um sabor de Nordestão. Em 2015, os clubes nordestinos serão maioria entre os 20 times que iniciam a intensa disputa pelo acesso à Série A nacional.
Ceará, Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, ABC, CRB e Sampaio Corrêa. Oito clubes do Nordeste integram a Segundona deste ano, o que corresponde a 40% do total de participantes.
Esse retrato é a máxima da crescente dos últimos anos. Em 2013, foram seis nordestinos no campeonato, enquanto no ano passado sete clubes da região estiveram na B. Com a queda do Icasa no último certame, o Alvinegro de Porangabuçu é o único representante cearense.
Dentro deste grupo de forças nordestinas, duas partições: aqueles que se mantiveram na Segunda Divisão (Ceará, CRB, Náutico, Sampaio Corrêa, ABC e Santa Cruz) e os que caíram da Série A em 2014 (os rivais Bahia e Vitória).
Para pintar ainda mais o clima de Copa do Nordeste estendida, o Ceará encontrará nos times baianos concorrência pelo G-4. O Vovô passou por Vitória (semifinais) e Bahia (finais) para levantar o título do Nordestão 2015. Agora, enfrentará novamente os dois como os nordestinos mais fortalecidos para a disputa pelo retorno ao Brasileirão.
O desafio para o futebol nordestino é, neste ano, voltar a ter equipes subindo para a Primeira Divisão. No ano passado, nenhum representante do Nordeste ascendeu à Série A. Quem chegou mais perto foi exatamente o Ceará, 8º colocado.
A Série B desta temporada terá representantes de todas as regiões. Além dos oito do Nordeste, serão sete clubes do Sudeste, dois do Sul, dois do Centro-Oeste e um do Norte. Pluralidade que promete reforçar a fama de competição acirrada até o final. Clube mais visado, o Botafogo inicia a competição como favorito. Já o Criciúma, também rebaixado em 2014, promete esquentar a concorrência na parte de cima da tabela.
Equipes vindas da Série C, as novidades são os retornos de Paysandu e CRB e os acessos surpreendentes de Mogi Mirim e Macaé (campeão). O último deixou marcas na lembrança do torcedor cearense, após eliminar o Fortaleza pelo mata-mata da última Terceirona, no Castelão.
A fórmula de disputa continua a mesma. Quatro sobem, quatro descem. O que também não muda é a imprevisibilidade ao longo das 38 rodadas. De certeza, o torcedor pode guardar apenas os percalços dos pontos corridos e o frio na barriga.
49 mil quinhentos e cinquenta e nove pagantes foi maior público pagante da Série B 2014 (Vasco x Icasa)
51 jogos da última edição da Segundona terminaram em 1 a 0. Equilíbrio entre as equipes é marca forte
2,43 gols por jogo foi a média computada na Série B do ano passado. Ao todo, foram 924 tentos marcados
21 vitórias somou o campeão Joinville na campanha de acesso à Série A em 2014
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