Corinthians foi eliminado na última vez em que jogou em Itaquera . Contra o Palmeiras , o público reconheceu o esforço de alguns atletas e os aplaudiu timidamente após a derrota nos pênaltis nas semifinais do Campeonato Paulista . O presidente Roberto de Andrade acredita que a reação não será tão oposta em caso de nova queda na noite desta quarta-feira, desta vez diante do paraguaio Guaraní, pela Copa Libertadores da América.
"Não tenho preocupação em relação a isso. O torcedor está um pouco mais maduro, apesar do episódio que aconteceu no Ceará ( h ouve confusão no Castelão na final do Campeonato Cearense ). Não comparo com a torcida corintiana, de forma alguma", comentou o mandatário.
O temor seria principalmente em relação à configuração do estádio de Itaquera, que não possui alambrados separando as arquibancadas do gramado. Em 2006, a torcida do Corinthians entrou em conflito com policiais militares na tentativa de invadir o campo do Pacaembu em meio à eliminação diante do River Plate, da Argentina.
Para Roberto de Andrade, existe a certeza de que o cenário de violência e vandalismo não irá se repetir em Itaquera por um motivo simples: "o resultado será favorável ao Corinthians. Haverá festa, com todo mundo pulando".
A confiança de que o Corinthians conseguirá reverter a vantagem de 2 a 0 do Guaraní fez o presidente minimizar também a influência que uma queda teria nas negociações com os atacantes Paolo Guerrero e Emerson. O peruano possui contrato válido até 15 de julho, enquanto o vínculo do Sheik expirará no dia 31 do mesmo mês.
"Não vai mudar nada. Independentemente do que acontecer, o planejamento do Corinthians está feito. Caso a gente siga na Libertadores, a tendência é fortalecer ainda mais o time", avisou Roberto de Andrade, que enfrenta problemas financeiros para administrar o clube. A diretoria ainda não quitou direitos de imagem atrasados de boa parte do elenco.
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