ATUALIZADO EM 12/03/2015
Como mídia livre só temos um objetivo, contribuir para o esclarecimento de todos os interessados num país e num mundo melhores, ou ao menos, menos piores.
Os ingleses e todos os que já despertaram sabem que a coisa está feia no Brasil.
Uma matéria do The Guardian, publicada a algun tempo atrás, traz uma análise crítica, um visão de alguém de fora sobre a situação do Brasil, onde se vê claramente um governo que se perdeu política e economicamente, e agora, tenta distrair as atenções com a copa do mundo, colocando ainda as classes sociais umas contra as outras, e, assim, tirar o foco dos reais problemas.
Antes, para somar à matéria, alguns link´s, dão a dimensão do caos, espalhado em várias regiões do país, de diversas maneiras:
Reveja: Depois do porto de Cuba, dinheiro do povo brasileiro bancará 'obras' na Bolívia e no Uruguai
The Guardian - um ano de protesto frustrado contra um governo intransigente lançou uma onda de reprimida violência entre classes. “No Brasil há um ditado que diz:”. “Ladrão bom é ladrão morto” Estas palavras não são mais relevantes na paisagem dominada pelas guerra de classes brasileira de hoje, onde o preconceito, a violência e o racismo correm livres.(Veja um exemplo de preconceito e arrogância de uma classe contra outra)
As últimas semanas foi cheia de atos de violência no Rio de Janeiro.
Mais uma vez, a polícia e manifestantes entraram em confronto durante um protesto no centro da cidade. Alguns dias antes, um adolescente foi espancado, despido e amarrado a um poste de luz por um grupo de vigilantes por supostamente assaltar pessoas na rua. Os confrontos não são mais pessoas contra autoridade, eles se tornaram pessoas contra pessoas, são do povo contra o próprio povo.
Para muitos, as estatísticas justificam a reação violenta: em 2013 mais de 33.000 pessoas foram assassinadas no Rio, 1070, como consequência de assalto. Ainda mais assustadoramente, 5.412 pessoas morreram em conflitos com a polícia.
Como o governo concentrado na Copa do Mundo para agradar a comunidade internacional, tem se negligenciando mais ainda as pessoas do que o normal, e as coisas ficaram piores. Brasil já é o quarto país mais desigual do mundo (de acordo com a Organização das Nações Unidas).
Talvez, as pessoas já tenham percebido que protestando não chegam a lugar nenhum, exceto para a obtenção de mudança em curto prazo e o voto também não parece uma opção. Uma mudança profunda requer uma atitude mais firme por parte do povo.
O governo está enviando uma mensagem clara: vamos fazer o que queremos e os seus protestos não podem nos parar. Esta mensagem tornou-se perigosa, porque as pessoas agora se sentem no direito de roubar, de usar a violência para torturar os autores em qualquer situação que a polícia, toda desestruturada e implorando ajuda à nação, (veja aqui), não esteja a atuar.
A guerra é de alta renda versus baixa renda.
Enquanto as pessoas das favelas são levadas ao crime por causa de sua falta de oportunidades, pessoas de classe média se sentem cada vez mais com medo da violência preocupadas com sua segurança. A raiva contra o governo está colocando uns contra os outros e, apesar do glorioso sol do Rio de Janeiro, o ambiente é de medo e tristeza para uma cidade de tal potencial.
Em última análise, embora o suporte para a tortura e violência seja horrível, os problemas sociais no Brasil são muito mais profundos que vigilantes/justiceiros fazendo o que acham que é certo.
Não é uma simples questão de matar um criminoso, porque ele é inerentemente mau; centenas de anos de opressão, do racismo e negligência do governo não podem ser camufladas com uma simples decisão de não aumentar as tarifas de ônibus.
“As coisas podem piorar".
As últimas semanas foi cheia de atos de violência no Rio de Janeiro.
Para muitos, as estatísticas justificam a reação violenta: em 2013 mais de 33.000 pessoas foram assassinadas no Rio, 1070, como consequência de assalto. Ainda mais assustadoramente, 5.412 pessoas morreram em conflitos com a polícia.
Como o governo concentrado na Copa do Mundo para agradar a comunidade internacional, tem se negligenciando mais ainda as pessoas do que o normal, e as coisas ficaram piores. Brasil já é o quarto país mais desigual do mundo (de acordo com a Organização das Nações Unidas).
Talvez, as pessoas já tenham percebido que protestando não chegam a lugar nenhum, exceto para a obtenção de mudança em curto prazo e o voto também não parece uma opção. Uma mudança profunda requer uma atitude mais firme por parte do povo.
A guerra é de alta renda versus baixa renda.
Em última análise, embora o suporte para a tortura e violência seja horrível, os problemas sociais no Brasil são muito mais profundos que vigilantes/justiceiros fazendo o que acham que é certo.
“As coisas podem piorar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário