A presidente Dilma Rousseff chegou em Rio Branco, nesta quarta-feira (11), por volta das 14h [horário local] e foi recebida por manifestantes e militantes do partido no aeroporto. Ainda na sala de embarque, ela se reuniu com o governador do Acre, Tião Viana e prefeitos de cidades acreanas atingidas pela cheia.
Em um helicóptero, ela seguiu para o abrigo montado no Ginásio do Sesi e depois para a Cidade do Povo, considerado o maior programa habitacional do governo estadual. Lá, ela entrega mais de 900 casas populares a famílias atingidas pela cheia. A visita da presidente ocorre uma semana após o estado enfrentar a pior enchente da história.
saiba mais
O Governo do estado reforçou a segurança nos locais onde Dilma cumpre agenda. De acordo com o comandante da PM, coronel Júlio César, 200 homens da Polícia Militar foram distribuídos entre o aeroporto de Rio Branco, Ginásio do Sesi e Cidade do Povo.
Acompanham Dilma na visita ao Acre, os ministros da Saúde e Integração Nacional, Arthur Chioro e Gilberto Occhi, os senadores Jorge Viana e Gladson Cameli, deputados federais, além do general Adriano Pereira, secretário Nacional de Defesa Civil, presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, a presidente do INSS, Elizete Belchior e José Carlos Endo Macedo, diretor de governo do Banco do Brasil.
Casas populares
No total, serão entregues 966 unidades habitacionais localizadas na Cidade do Povo, Residencial Rui Lino III, Residencial Cabreúva e o Residencial Abunã. De acordo com a Caixa Econômica Federal, as moradias são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (Faixa I). Todas as casas possuem dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes, e com espaços adaptáveis a portadores de necessidades especiais (PNE).
No total, serão entregues 966 unidades habitacionais localizadas na Cidade do Povo, Residencial Rui Lino III, Residencial Cabreúva e o Residencial Abunã. De acordo com a Caixa Econômica Federal, as moradias são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (Faixa I). Todas as casas possuem dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes, e com espaços adaptáveis a portadores de necessidades especiais (PNE).
Calamidade pública
Maior desastre natural da história, a cheia do Rio Acre devastou cidades acreanas e desabrigou milhares de famílias. Apenas em Rio Branco, a enchente alcançou 53 bairros, tirou de casa 10,4 mil pessoas e afetou diretamente mais de 87 mil habitantes. No total, a cheia atingiu os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri e Porto Acre.
Maior desastre natural da história, a cheia do Rio Acre devastou cidades acreanas e desabrigou milhares de famílias. Apenas em Rio Branco, a enchente alcançou 53 bairros, tirou de casa 10,4 mil pessoas e afetou diretamente mais de 87 mil habitantes. No total, a cheia atingiu os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri e Porto Acre.
No dia 19 de fevereiro, a cidade de Assis Brasil, na fronteira do Acre com o Peru, sofreu com a subida brusca do rio. Naquela data, o rio aumentou 8 metros em 24 horas, pegando a população de surpresa. Quando as águas baixaram em Assis Brasil, as cidades de Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri receberam todo o volume de água, enfrentando também cheias históricas. A situação mais crítica ocorreu no município de Brasiléia.
O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é de 14 metros, no dia 22 de fevereiro, em Rio Branco. Em 24 de fevereiro, a prefeitura da capital decretou situação de emergência, quando o rio chegou a 15,53 metros na época. Já no dia 1° de março, o município decretou estado de calamidade pública.
No dia 4, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu o estado de calamidade pública por rito sumário para as cidades de Rio Branco e Brasileia.
Nesta terça-feira (10), a União liberou mais de R$ 4,5 milhões para a execução de ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais nos municípios de Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Sena Madureira e Assis Brasil, atingidos pela cheia do Rio Acre. A publicação das cinco portarias foi feita no Diário Oficial da União, desta terça-feira (10).
Com o rio baixando, Rio Branco lançou uma mega operação de limpeza nos bairros atingidos pela cheia. Três bases operacionais foram instaladas no Corpo de Bombeiros, na Ceasa, e na Arena da Floresta, para dar suporte às equipes de limpeza e fornecer informações aos moradores de áreas alagadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário