Cruzeiro joga mal, perde para o Huracán e terá que decidir a vaga nas oitavas da Libertadores na última rodada
Envolvido em uma semana decisiva e conturbada, o Cruzeiro foi à Argentina em busca da tranquilidade. 

O objetivo era conquistar três pontos e antecipar a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores, nesta terça-feira. 

Os planos, contudo, caíram por terra. Sem inspiração do meio-campo para a frente, e desatenta no sistema defensivo, a Raposa foi “varrida” pelo Globo, como é conhecido o Huracán.

Com gols de Abila (2) e Mancinelli, contra um de Leandro Damião, o time estrelado foi batido no El Palacio. Com oito pontos, cedeu a liderança do Grupo 3 para o Universitario (nove), que venceu o Mineros, por 2 a 0. 

Se pretendia voltar de Buenos Aires com a classificação às oitavas na bagagem, o time de Marcelo Oliveira agora terá que recuperar o fôlego para decidir a vaga contra a equipe de Sucre, na próxima terça-feira, no Mineirão.

Antes disso, a Raposa tem outra pedreira. Domingo, encara o Atlético-MG, no segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, às 16h, no Mineirão. O time da Toca joga por empate para chegar à final.

O jogo
O resultado do primeiro tempo foi justo. Em 45 minutos, o Cruzeiro não apresentou nada que lhe proporcionasse melhor sorte. Com três volantes, o meio ficou congestionado e pouco criativo. A Raposa não conseguiu criar, mas, também, deixou a desejar na marcação.

Aos 14 minutos, após Leandro Damião perder a jogada no meio,  Willians completou a lambança. Com o lance dominado, Villarruel acionou Abila, impedido. O atacante saiu cara a cara com Fábio e tocou para o fundo da rede, fazendo 1 a 0.

O ataque do Huracán começou a dar muito trabalho à defesa estrelada. Aos 26, a dupla ofensiva aprontou mais uma. Puch fez um carnaval pela direita, deixou Paulo André na saudade e cruzou para o meio da área. De primeira, Abila venceu Fábio pela segunda vez na noite.

Sem poder de criação, Marcelo Oliveira tirou o volante Willians e colocou o meia Gabriel Xavier na volta do intervalo. A equipe melhorou. Marcou de forma mais firme e começou a criar lances de ataque. Após troca de passes na área, Leandro Damião foi derrubado quando ia concluir. Pênalti, que o próprio camisa 9 cobrou e diminuiu o placar.

Quando todos pensavam que o gol colocaria fogo no jogo, veio a ducha de água fria. Após bola levantada na área, Mena não cortou, Henrique não alcançou e Mancinelli, de cabeça, venceu Fábio, aos 18.

O gol pôs fim às pretensões do Cruzeiro de chegar pelo menos ao empate. Por outro lado, o time da Toca ainda contou com a sorte, pois Abila, por duas vezes, teve chance de emplacar uma goleada, mas desperdiçou as oportunidades.

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