CPI da Petrobras
Consultorias da Casa e da própria CPI ainda avaliam a solicitação de sessão secreta
10/03/2015 | 18h48
A defesa do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco solicitou à Câmara dos Deputados que seu depoimento à CPI da Petrobras, nesta terça-feira, seja a portas fechadas. As consultorias da Casa e da própria CPI ainda avaliam a solicitação de sessão secreta feita pela advogada Beatriz Catta Preta.
A advogada apresentou ofício à secretaria da CPI fazendo a solicitação. Ela fundamenta o pedido no artigo 5º da Lei 12.850/2013, a Lei das Organizações Criminosas. De acordo com esse parágrafo, quem participa da chamada "colaboração premiada" tem direito a "não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito".
Executiva do PP gaúcho se reúne para discutir rumo de investigadosDeputada pede convocação na CPI de todos os citados na lista da Lava-Jato
Em sua delação, ele teria afirmado que recebeu propinas desde 1997, ainda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Também disse que o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em 90 contratos com a Petrobras durante os governos Lula e Dilma Rousseff.
Confira os perfis dos políticos que serão investigados:
OS SENADORES ENVOLVIDOS:
O atual presidente do Senado nasceu em Murici (AL), Estado por onde se elegeu senador em 1994 e acabou reeleito até 2018. Já presidiu a Casa de 2005 a 2007, quando renunciou ao cargo após várias denúncias de corrupção.
Suspeita: teria recebido dinheiro para campanha eleitoral. Citado por Paulo Roberto Costa.
Senador eleito em 2007. Presidente eleito em 1989, sofreu impeachment em 1992 e ficou inelegível por oito anos.
Suspeita: Desde 2008, teria recebido valores em espécie e em depósitos em contas correntes, que totalizariam mais de R$ 2 milhões. Na casa do doleiro por Alberto Youseff, que cita Collor em depoimentos, foram encontrados recibos no nome do senador alagoano.
Senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias é natural de João Pessoa (PB). Em 1992, ganhou destaque no cenário nacional quando era presidente da União Nacional dos Estudantes. Foi um dos principais líderes do movimento estudantil dos caras-pintadas contra o então presidente Fernando Collor de Mello. Em 2010, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidatou-se a senador da República.
Suspeita: apoio de dinheiro para a campanha eleitoral. Citado por Paulo Roberto Costa.
Romero Jucá (PMDB-RR)
Senador por Roraima desde 1995, Jucá nasceu em Recife (PE). Integrou o PSDB até 2003, quando se filiou ao PMDB. De 2003 a 2005, foi vice-líder do partido no Senado. Em 2006, foi escolhido líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cargo que também ocupou na gestão da presidente Dilma Rousseff.
Suspeita: teria recebido dinheiro para campanha eleitoral. É citado por Paulo Roberto Costa.
Médico e jornalista, Humberto Costa nasceu em Campinas (SP) e atualmente ocupa o cargo de senador pelo Estado de Pernambuco. Foi ministro da Saúde no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Suspeita: teria recebido R$ 1 milhão em 2010 para a campanha eleitoral. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Natural de Junqueiro (AL), Benedito de Lira é formado em Direito e hoje ocupa o cargo de senador pelo Partido Progressita em Alagoas. No Congresso, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e a Comissão de Agricultura, ambas no Senado.
Suspeita: teria recebido R$ 1 milhão de ajuda para a campanha eleitoral. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Advogada natural de Curitiba (PR), ela foi ministro-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em 2010, disputou o cargo de senadora, elegendo-se para o cargo pelo Paraná. Deixou a Casa Civil em fevereiro de 2014 e retornou ao Senado.
Suspeita: teria recebido R$ 1 milhão para a campanha a senadora em 2010. Citada por Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.
Atual senador pelo Acre, é empresário e engenheiro. Estreou na vida pública aos 28 anos, quando foi eleito pela primeira vez para o mandato de deputado federal.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
OS DEPUTADOS ENVOLVIDOS:
Economista e radialista, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é o atual presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar é evangélico e fiel da Igreja Neopentecostal Sara Nossa Terra.
Suspeita: teria recebido dinheiro para a campanha em 2010. Foi citado por Youssef e Jayme "Careca".
Deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se deputado federal em 2010 e foi reeleito em 2014. Em 2012, assumiu o Ministério das Cidades, mas deixou a pasta em março de 2014.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Natural de Recife (PE), é empresária e deputada federal por São Paulo pelo Partido Progressista (PP). Também ocupa o cargo de vice-presidente nacional da legenda. Aline é filha do deputado federal cassado Pedro Corrêa, envolvido no escândalo do mensalão.
Suspeita: teria recebido ajuda para campanha eleitoral. Foi citada por Paulo Roberto Costa.
Agropecuarista e cirurgião-dentista, Gomes entrou na vida político-partidária em 1982, quando se filiou ao PMDB. O político assumiu, neste ano, o seu sexto mandato consecutivo como deputado federal. Ele já foi prefeito de Aracaú, no Ceará.
Suspeita: indicado por Paulo Roberto Costa como uma espécie de interlocutor de Renan Calheiros e de Romero Jucá nas negociações de propinas e de fraudes de licitações.
O professor e advogado Antonio Anastasia, natural de Belo Horizonte, foi eleito senador pelo PSDB em 2014. Antes, foi governador de Minas Gerais até abril de 2014, quando renunciou para coordenar o plano de governo do senador Aécio Neves para a Presidência da República.
Suspeita: citado pelo delator Jayme "Careca". Teria recebido R$ 1 milhão para a candidatura a governador em 2010.
Nascido em Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci Filho é médico por formação. Ocupou o cargo de ministro da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva até março de 2006. Exerceu, em 2011, o cargo de ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, escolhido pela presidente Dilma Rousseff. Ele pediu demissão por denúncias de improbidade administrativa, das quais ele foi absolvido.
Suspeita: teria pedido R$ 2 milhões para a campanha de Dilma a presidente, em 2010. Foi citado pelo delator Paulo Roberto Costa.
Atual deputado federal por Alagoas, é bacharel em Direito, agropecuarista e empresário. Foi vereador de Maceió por dois mandatos e também deputado estadual.
Suspeita: Receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais no esquema. Em 2012, segundo o doleiro Alberto Yousseff, foi indicado por Ciro Nogueira a Paulo Roberto Costa como a pessoa que deveria receber os repasses da Petrobras em nome do partido. Citado nos depoimentos de Youssef e de Costa.
Natural de Junqueiro (AL), Benedito de Lira é formado em Direito e hoje ocupa o cargo de senador pelo Partido Progressita em Alagoas. No Congresso, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e a Comissão de Agricultura, ambas no Senado.
Suspeita: teria recebido R$ 1 milhão de ajuda para a campanha eleitoral. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Nascido em Senhor do Bonfim (BA). É médico ginecologista e ocupa atualmente o cargo de deputado federal pelo PT em São Paulo. Tornou-se líder do partido na Câmara em fevereiro de 2009 e em janeiro de 2010. Já no governo Dilma Rousseff, permaneceu no cargo até março de 2012.
Suspeita: teria recebido R$ 400 mil para a campanha de 2010. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Engenheiro agrônomo, natural de Hulha Negra. Foi em 2014 para o seu quarto mandato como deputado federal pelo Rio Grande do Sul.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Advogado e empresário, Ciro Nogueira nasceu em Teresina (PI) e exerce seu primeiro mandato de senador pelo Piauí.
Suspeita: teria recebido dinheiro para a campanha ao Senado. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Atual deputado federal pela Paraíba. Agropecuarista, presidiu a Frente Parlamentar da Agricultura em 2005, sendo o primeiro político do Paraná a ocupar o cargo.
Suspeita: teria recebido dinheiro para a campanha ao Senado. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Empresário, é atual deputado federal por Pernambuco. Foi eleito pela primeira vez para a Câmara em 2006.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff como um dos integrantes de um novo grupo de lideranças do PP, que rebelou-se após a morte de José Janene, em 2010, e assumiu o controle dos repasses da Petrobras.
Formado em Direito, é atual deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Em 2002, foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2006. Na Assembleia, Frente Parlamentar do Agronegócio.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Deputado federal por Santa Catarina, João Pizzolatti é natural de Blumenau. Ele foi efetivado na atual legislatura com uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Suspeita: teria recebido R$ 5,5 milhões em 2010. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Atual vice-governador da Bahia. Foi deputado federal e prefeito do município de Lauro de Freitas.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
José Linhares (PP-CE)
Ex-deputado federal pelo Ceará. É conhecido como Padre Zé Linhares.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff
Advogado por formação, Mentor assumiu, neste ano, o seu quarto mandato consecutivo como deputado federal. Filiado ao PT desde o início do partido, em 1981, o político foi duas vezes vereador de São Paulo e deputado estadual por um mandato.
Suspeita: teria recebido pelo menos R$ 380 mil do doleiro Alberto Yousseff, oriundos de operações fictícias.
Advogado, é natural de Cachoeira do Sul (RS). Foi vice-presidente de futebol do Grêmio em 2001 e 2002 e secretário de Segurança do Rio Grande do Sul no governo de Germano Rigotto. Em 2008, foi acusado de fazer parte de um esquema de corrupção no Detran, a Operação Rodin. Está afastado da política.
Suspeita: teria recebido dinheiro para campanha. Citado por Paulo Roberto Costa.
Atual deputado federal pelo Tocantins, é empresário e pecuarista.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Atualmente filiado ao Partido Solidariedade (SDD), foi eleito deputado federal e era membro titular da Comissão de Minas e Energia. Tentou se reeleger ao cargo parlamentar, mas não conseguiu.
Suspeita: teria recebido ajuda do doleiro para comprar bezerros e um helicóptero avaliado em R$ 800 mil. Aparece em inquérito a respeito de Alberto Youssef.
Mineiro de Santos Dumont, Luiz Fernando Faria é deputado federal pelo Estado e vice-presidente nacional do Partido Progressista (PP).
Suspeita: teria recebido propina para influenciar que uma empreiteira fosse contratada para terraplenar a Refinaria Premium, no Maranhão. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Atual deputado federal pelo Rio Grande do Sul, foi o mais votado do Estado para a Câmara Federal em 2014, com 162 mil votos. É engenheiro agrônomo e produtor rural. Também foi prefeito de São Borja, de 1993 a 1996.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Empresário da construção civil, foi eleito deputado estadual em 2010 pela Bahia. No mesmo ano, foi indicado pela presidente eleita Dilma Rousseff para ocupar o Ministério das Cidades, de onde saiu em 2012 após denúncias de irregularidades. Em maio de 2014, foi eleito conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Suspeita: teria recebido mesadas de R$ 150 mil para ajuda na campanha a deputado, num total de R$ 5 milhões. Citado por Paulo Roberto Costa
Atual deputado federal por São Paulo, está no seu segundo mandato. É missionário ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Catarinense de Bom Retiro, Nelson Meurer é deputado federal pelo Paraná desde 1995. Em 1989, foi prefeito da cidade paranaense de Francisco Beltrão.
Suspeita: teria recebido R$ 159 mil oriundos da Petrobras, conforme um doleiro ligado a Paulo Roberto Costa, Carlos Chater.
Atual deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Prefeito de Sapiranga durante oito anos, foi eleito deputado federal em 2006, reeleito em 2010.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Eleito para o oitavo mandato consecutivo como deputado federal (o primeiro foi em 1987), Roberto Balestra iniciou sua vida política-partidária na Aliança Renovadora Nacional (Arena), aos 22 anos. Formado em direito, o deputado foi agropecuarista com forte atuação no meio sindical. Balestra se licenciou do cargo em 2004 para ser Secretário de Agricultura de Goiás.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff
Deputado federal eleito para o terceiro mandato consecutivo, Roberto Britto é médico por formação, tendo atuado também como professor universitário. Sua vida político-partidária teve início em 2005, quando se filiou ao PFL, partido pelo qual foi duas vezes prefeito do município de Jequié, na Bahia.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Candidato mais uma vez ao cargo de deputado federal, Teixeira não foi eleito no pleito de 2014. Odontólogo por formação, o político se filiou ao PP em 1997 e foi vereador em Recife, entre 2005 e 2011.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Advogado e radialista, o político se elegeu no último pleito deputado federal pelo quarto mandato consecutivo.
Sander Júnior foi vereador de Goiânia e três vezes deputado estadual. Antes de se filiar ao PP, passou pelas siglas PMDB, PDT, PFL e PPB.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Advogado e professor, nasceu no Rio de Janeiro, Estado por onde exerce o nono mandato consecutivo de deputado federal. É primo do patrono da Beija-Flor de Nilópolis, Anísio Abraão David.
Suspeita: teria indicado a locadora de veículos de um amigo para "serviços" para uma empreiteira. Citado por Paulo Roberto Costa.
Natural de São João do SUl (SC), Valdir Raupp migrou para Rondônia em 1977, onde fez carreira política. Foi eleito governador do Estado em 1994 pelo PMDB. Em 2002, elegeu-se senador por Rondônia, cargo que ocupa atualmente.
Suspeita: teria recebido R$ 500 mil para o diretório do partido em Rondônia, em 2010. Citado por Paulo Roberto Costa.
Deputado federal pelo terceiro mandato consecutivo por Mato Grosso do Sul,
Vander Loubet nasceu em Porto Murtinho e foi um dos fundadores do PT no Estado.
Suspeita: teria recebido dinheiro para campanha eleitoral. Citado por Paulo Roberto Costa.
Filha do ex-presidente José Sarney, Roseana é de São Luís (MA). Foi governadora do Estado por quatro mandatos, o último de 2009 a 2014. Também ocupou o cargo de senadora e hoje é deputada federal pelo Estado. Ela renunciou ao seu último mandato como governadora e foi para os Estados Unidos logo após os desdobramentos da Operação Lava-Jato.
Suspeita: teria recebido dinheiro para acelerar pagamento de créditos devidos pelo governo a empreiteiras. Citado por Paulo Roberto Costa.
Jornalista, é natural de Mirador (MA). Foi governador do Estado de 1991 a 1994 e ministro de Minas e Energia de 2008 até de 2010, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e durante todo o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Ainda ocupa o cargo.
Suspeita: teria recebido dinheiro para a campanha. Foi citado por Paulo Roberto Costa.
Natural de Palmitinho, noroeste do Rio Grande do Sul, Covatti é advogado, já foi vereador de Frederico Westphalen e três vezes deputado estadual.
O político foi deputado federal entre 2007 e 2015.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Ex-deputado por Rondônia, integrou a bancada ruralista. É técnico em Agropecuária e foi prefeito do município rondonense de Ouro Preto do Oeste em dois mandatos.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Ex-deputado pelo Mato Grosso. É médico e sua família é proprietária da TV Descalvados, afiliada do canal SBT no Estado.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Ex-deputado pelo Mato Grosso.
É médico e sua família é proprietário da TV Descalvados, afiliada do canal SBT no Estado.
Suspeita: receberia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil mensais. Citado por Alberto Yousseff.
Nascido no Rio de Janeiro, foi deputado federal em 1978 pela Arena. Ingressou no PPB (atual PP) em 1995, onde permanece deste então. Teve seu mandado cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados em 2006 por envolvimento no escândalo do mensalão. Ficou com os direitos políticos suspensos até 2014.
Suspeita: teria recebido, de uma só vez, R$ 5,3 milhões em propina pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Tesoureiro do PT, Vaccari receberia dinheiro do esquema.
Suspeita: receberia entre R$ 700 milhões e R$ 2 bilhões. Citado por Empreiteiras.
O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, seria o operador do PMDB no esquema, fazendo a interlocução com diretorias da Petrobras.
Suspeita: teria recebido dinheiro para a campanha em 2010. Foi citado por Youssef.
Nenhum comentário:
Postar um comentário