General contesta Ministro da Defesa e diz que “não haverá pedido de desculpas por período militar”
Informações de que o Ministro da Defesa do governo petista, Celso Amorim, encaminhou à Comissão da Verdade, oficio reconhecendo prática de torturas por parte dos militares durante a ditadura provocou irritação no meio militar.
Em editoral desta terça-feira (23) O GLOBO disse que a notícia não parece ter caído muito bem entre os militares da ativa e acabou criando um mal estar entre Ministério da Defesa e Forças Armadas.
Por outro lado, militares da reserva já se pronunciaram sobre o assunto. Um deles é o general da reserva Augusto Heleno, que disse que os militares não admitirão a afirmação de que houve violação aos direitos humanos durante o período militar. O general também questionou se “eles”, se referindo às guerrilhas, das quais muitos dos políticos que estão no poder atualmente fizeram parte, inclusive os que estão por trás da “Comissão da Verdade”- “vão pedir desculpas pelos inocentes que eles mataram?”
Ainda, conforme O GLOBO, o general não poupou críticas à Comissão da Verdade e até mesmo à indenizações pagas à pessoas ditas vítimas do regime militar:
Outro militar que se posicionou, citado pela matéria, foi o editor de opinião do Clube Militar do Rio, general da reserva Clovis Purper Bandeira, que disse não ser necessário nenhum pedido de desculpas, já que o pagamento de indenizações pelo governo brasileiro já teria se encarregado disso, o militar também cobrou a investigações sobre crimes e assassinatos cometidos contra os militares:
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