quarta-feira, 4 de março de 2015

EM PRIMEIRA MÃO: CUNHA E RENAN FORAM INFORMADOS QUE ESTÃO NA LISTA DOS CORRUPTOS DO LAVA JATA - PETROBRAS.




Nomes foram entregues hoje ao STF pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), na tarde desta terça-feira (3), a lista de parlamentares que serão investigados na operação Lava Jato, enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O ministro Teori Zavascki, do STF, deve deferir ou indeferir os pedidos de abertura de inquérito até a sexta-feira (6), quando também tornará o conteúdo oficialmente público. 
Parlamentares do PMDB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal revelaram que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teriam sido informados, pelo vice-presidente Michel Temer, na última sexta-feira (27), sobre a inclusão de seus nomes na lista dos políticos envolvidos na operação Lava Jato.
Temer nega. Na tarde desta terça-feira, ele informou, por meio de sua assessoria, que não recebeu nenhum dos nomes da lista.
Segundo a assessoria do vice-presidente, como Temer não foi comunicado de nenhum nome, não teria condições de repassar a informação para qualquer pessoa.
O vice-presidente recebeu Janot em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, na manhã de quinta-feira (26), em agenda que só foi divulgada posteriormente. Na ocasião, foi divulgado que a reunião teve como assunto questões orçamentárias do Ministério Público Federal.
O que eles dizem?
Após sessão deliberativa na Câmara, Cunha disse que "ninguém me comunicou de nada".
Aos jornalistas, ele disse que estava com a consciência "absolutamente tranquila" e negou apreensão com a iminência da divulgação da lista de Janot. O peemedebista lembrou que foi "vítima de alopragem" há dois meses e que estará sempre pronto para esclarecer novos casos de "alopragem".
— Ninguém está imune a absolutamente nenhum tipo de investigação.
O senador Renan Calheiros também negou ter sido procurado. "Não tenho nenhuma informação", respondeu Renan ao deixar a reunião de líderes partidários do Senado.
Na noite desta segunda-feira (2), o procurador-geral recebeu uma vigília do movimento "Vem para Rua", na sede da PGR em Brasília.
"Vamos trabalhar com tranquilidade, com equilíbrio, e quem tiver que pagar vai pagar", disse Janot.

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