quarta-feira, 11 de março de 2015

BARUSCO DIZ: PROPINA ERA AUTOMÁTICA - TAMBÉM AFIRMA QUE TEM MEDO DE ACABAR COMO CELSO DANIEL.

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VÍDEO

ASSISTA É MUITO INTERESSANTE.

https://br.noticias.yahoo.com/video/barusco-diz-que-propina-era-034906777.html

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/03/10/barusco-diz-que-tem-medo-de-acabar-como-celso-daniel.htm

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O pagamento de propina a partir de contratos da Petrobras era automático e uma quantia do dinheiro reservada ao PT. Foi o que afirmou em depoimento em Brasília o ex-gerente da companhia Pedro Barusco.

O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco afirmou nesta terça-feira (10) que tem medo de "acabar como Celso Daniel" após relatar como funcionava esquema de pagamento de propina na diretoria de Serviços da estatal.
Durante depoimento do ex-gerente à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), Barusco foi questionado pelo deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) se tinha "medo de acabar como Celso Daniel".
"Medo eu tenho, né? Mas vou fazer o quê?", respondeu Barusco.
O então prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel foi assassinado há doze anos. E há suspeita de que o crime tenha motivação política.
Barusco fez acordo com Ministério Público e realizou delação premiada. Em seus depoimentos, o ex-gerente afirmou que contratos da Petrobras com as principais empreiteiras do país eram superfaturados para pagar propina ao PT, PMDB e PP.
Ele assumiu que recebeu US$ 97 milhões em propina e se comprometeu a devolver o montante aos cofres públicos.

Caso Celso Daniel

Celso Daniel foi encontrado morto numa estrada de terra em Juquitiba (SP), com marcas de oito tiros, após dois dias de sequestro.
O empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, que era amigo de Daniel, é apontado pelo Ministério Público como mandante do homicídio. Eles estavam juntos quando o petista foi sequestrado, na saída de um restaurante em São Paulo.
Para a Promotoria, o ex-prefeito teria descoberto um esquema de corrupção na prefeitura para financiar campanhas do PT e que o sequestro teria sido simulado.
6.mar.2015 - Vista do prédio do Congresso Nacional, em Brasília, horas antes da divulgação dos nomes dos políticos que serão investigados por possível envolvimento em corrupção. 
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizou a abertura de inquérito contra 47 políticos para apurar a participação deles no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras. Ao todo, são 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora de seis partidos (PMDB, PT, PP, SD, PSDB e PTB). 
Há mais pessoas que serão investigadas, mas não têm ou tiveram cargos eletivos. São elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o lobista Fernando Baiano. 
Quatro políticos tiveram pedido de abertura de inquérito arquivado. A investigação do ex-ministro Antônio Palocci foi remetido à Justiça Federal do Paraná 

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