Dólar dispara, chega a R$ 2,87 e coloca a preocupante economia brasileira na rota da crise
O céu é o limite – Quando embarcou na campanha pela reeleição, a petista Dilma Vana Rousseff tentou vender aos incautos a ideia de que o Brasil é a versão repaginada e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, que só aparece na propaganda oficial. Dilma sabia que estava mentindo de forma escandalosa, mas por obediência ao marqueteiro João Santana avançou na seara da mitomania. Vencida a corrida presidencial e já no segundo mandato, a petista enfrenta uma crise – econômica e institucional – que tem assustado principalmente os integrantes da chamada base aliada.
Em conversa com o editor do UCHO.INFO, um aliado do governo do PT, que pediu anonimato, disse que o governo de Dilma Rousseff está perdido e com poucas chances de reverter o cenário atual em curto espaço de tempo. Classificando o governo petista como “tempestade perfeita”, pois vem chuva de todos os lados, o parlamentar disse que Dilma enfrentará sérios problemas políticos no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos Deputados, onde o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já mostrou sua disposição de mandar seguidos recados ao Palácio do Planalto.
Para provar que a crise que chacoalha piora a cada dia, a moeda norte-americana alcançou nesta quarta-feira (11) a marca de R$ 2,87, a maior cotação desde 2004, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva usava a expressão “herança maldita” para creditar ao tucano FHC as barbaridades do governo do PT. A situação é tão grave, que casas de câmbio comercializavam a moeda norte-americana, na manhã desta quarta-feira a R$ 3,00.
A elevação do dólar em tese é positiva para o setor de exportações, mas essa suposta ajuda se esvai no rastro do chamado “custo Brasil”, que cada vez mais penaliza a indústria nacional. Como se não bastasse, a alta da moeda ianque prejudica o plano do governo federal de combate à inflação, que nas previsões dos analistas econômicos ouvidos pelo Banco Central deve encerrar o ano de 2015 acima de 7%.
Quando a economia de um país se depara com um quadro que mescla inflação alta e resistente, consumo em queda, taxas de juro elevadas e corrupção desenfreada, a melhor saída pode ser o aeroporto mais próximo, preferencialmente com passagem apenas de ida. Aliás, vem crescendo de forma assustadora nos últimos meses o número de brasileiros que manifestam o desejo de deixar o País por causa do horizonte negro que se avizinha.
Mesmo assim, Dilma Rousseff continua reclusa e muda, sem ouvir seus principais assessores, que nos bastidores deixam escapar que diante da postura da presidente temem pelo pior. Para complicar o que já é ruim, a situação do governo no Congresso, que no momento vive a expectativa do anúncio do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre os políticos envolvidos no Petrolão, maior escândalo de corrupção da história da humanidade
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