
Ela é, afinal, a mulher a quem o Brasil deu mais quatro anos – mas que, com apenas dois meses de segundo mandato, não consegue governar.
Acossada pelas consequências políticas, econômicas e sociais dos erros que cometeu nos primeiros quatro anos, Dilma Rousseff está só.
A combinação da previsível crise econômica com os imprevisíveis rumos do petrolão manietou definitivamente uma presidente sem aptidão política.
As mentiras na campanha, quando disse que não tomaria as medidas econômicas que, felizmente, veio a tomar, ainda estão frescas na memória de muitos brasileiros. Até aliados desistiram de uma Presidência que mal recomeçou.
As ameaças de protestos nas ruas são reais – e podem fazer Dilma sentir saudades do panelaço de domingo.
Para sair dessa, e poder voltar a governar o Brasil, Dilma terá de mostrar uma inteligência política que nunca revelou.

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